ESPECIAL: 7 criptomoedas que podem ser o “novo Bitcoin” em 2018

Entenda o que é a moeda digital que tanto chamou atenção em 2017 e se prepare para encontrar o melhor investimento em criptomoedas em 2018

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Apesar de ter sido criado em 2009, foi apenas em 2013 que o Bitcoin começou a chamar atenção, quando superou o patamar de US$ 1.000 pela primeira vez.

Mesmo assim, foram apenas alguns poucos entusiastas de tecnologia e investidores que realmente entraram neste mundo. Mas foi apenas em 2017 que o mundo inteiro descobriu esta “moeda” e seu potencial para revolucionar o mundo financeiro. Com alta de mais de 1.300% em um ano, o Bitcoin se tornou o assunto mais comentado do mercado.

O problema é que muitas pessoas ainda não entendem o que é o Bitcoin, e muito menos sabe como ele funciona. E é desta dificuldade que nascem os grandes debates sobre o que são estas criptomoedas (são moedas? são investimentos?) e se este mercado é uma grande bolha que irá explodir ou algo que veio para ficar.

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Nos últimos meses, o InfoMoney lançou um curso sobre o assunto, uma página dedicada e um programa semanal para ensinar e tratar os principais assuntos deste mercado. Diversos especialistas passaram por aqui e ensinaram os segredos por trás das moedas digitais e como agir para poder realmente ganhar neste mercado. E são estes ensinamentos que vamos repassar neste especial Guia Onde Investir 2018 – Criptomoedas.

O que é Bitcoin

A discussão começa em como definir o Bitcoin (ou outras criptomoedas), mas para facilitar, é preciso ter em mente que esta é uma nova classe de ativos, diferente de tudo que você conhece. Apesar de ter moeda no nome, não podemos afirmar que é exatamente dinheiro, mas, entre suas características está a ideia de ser um meio de pagamento.

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O Bitcoin não existe fisicamente, o que o torna o primeiro “dinheiro” realmente virtual, diferente do cartão ou das transações on-line, que apesar de não terem cédulas envolvidas, dependem do valor que temos em conta ou dos bancos. Por falar nas instituições financeiras, aí está outro ponto bastante importante: o bitcoin é totalmente descentralizado, não dependendo de nenhum Banco Central para ser emitido ou negociado.

Como criar um Bitcoin

Esta moeda digital é produzida por milhares de computadores espalhados pelo mundo. Estas máquinas são mantidas por pessoas, que usam esta força computacional para criar novos bitcoins, além de registrar e aprovar as operações feitas com a moeda.

É onde entra a chamada mineração. De forma resumida, estes computadores resolvem diversos problemas matemáticos – que estão ficando cada vez mais difíceis e por isso a necessidade de máquinas muito potentes – nos quais vão sendo aprovadas as compras e vendas de bitcoins feitas pelos investidores. Enquanto isso, a cada conjunto de problemas resolvidos, ocorre o fechamento de um bloco, levando os mineradores a receberem como recompensa uma fração de bitcoin. Esse sistema constitui o que chamamos de blockchain (corrente de blocos, em tradução livre), que é a base da estrutura do bitcoin e outras moedas digitais.

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Por fim, é preciso lembrar da existência de milhares de outras criptomoedas no mundo todo. E por que isso acontece? Basicamente porque cada uma é pensada para resolver um problema diferente. Existem aquelas que querem resolver questões de remessas internacionais, ou para substituir o dinheiro que usamos, ou para serem usada apenas por empresas, e diversos outros projetos. Algumas são boas ideias, outras nem tanto (mas isso veremos mais adiante).

Como comprar bitcoins

Para entrar no mundo das criptomoedas, o caminho mais fácil é abrir uma conta em uma exchange (corretora de moedas digitais). A partir disso, será gerado um código que será a sua wallet (carteira de moedas), e é com isso que você conseguirá adquirir seus novos ativos. Basicamente, será necessário fazer uma transferência para a exchange, para então poder usar o seu saldo na conta para comprar e vender moedas digitais.

Outra forma de comprar, e uma das bases da ideia do bitcoin, é o chamado peer-to-peer (ponto-a-ponto), que nada mais é do que a negociação entre pessoas diretamente. Usando os códigos das carteiras, você pode vender ou comprar bitcoins de qualquer investidor sem precisar da exchange. Neste negócio, é possível encontrar preços diferentes e fugir de taxas e outros problemas que uma intermediadora pode causar.

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Diante destes conceitos, é preciso ter em mente ainda que existem diversos outros tipos de wallets. Analistas não recomendam que você deixe seus bitcoins na carteira da exchange, já que, por não ser um mercado regulado, caso a corretora passe por algum problema você pode perder tudo.

É preciso estudar direitinho qual sua intenção neste mercado, mas existem wallets on-line, off-line, as que ficam salvas na nuvem, ou no pen drive. Opções não faltam e o investidor precisa ficar atento aos riscos de cada uma.

Sugiro que acesse este conteúdo que o InfoMoney produziu em que estes dois pontos são melhores explicados:

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Leia também:
Guias InfoMoney: o que são criptomoedas e como investir nelas?

Vale a pena investir em bitcoin?

Chegamos aqui no ponto mais importante. Acreditar na tecnologia, achar que é bolha ou questionar o mercado descentralizado é tudo questão de estudo ou mesmo de simplesmente crença e confiança. Mas é aí que nasce um bom investidor.

Para Fernando Ulrich, especialista em criptomoedas da XP Investimentos, existem diversos fatores que estão levando investidores do mundo inteiro a alocar algum capital nestes ativos, entre eles o fato de ser algo novo, sem efeito de pressões políticas e por ser uma alternativa para o portfólio.

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É preciso deixar de lado os números exorbitantes de alta das moedas digitais, ou toda essa discussão dos fóruns da internet e saber analisar o ativo que se pretende investir. Enquanto você ainda tiver dúvidas sobre o que é bitcoin ou blockchain, é porque você não está pronto para investir nisso – ou você é o tipo de pessoa que compra a ação de uma empresa sem saber o que ela faz?

Não se pode negar que em 2017 devem ter surgido muitos milionários no mundo. Por exemplo, quem investiu em uma moeda digital chamada Ripple no começo do ano, viu seu capital saltar 36.000% em menos de um ano. Mas, um especulador é diferente de um investidor, e, enquanto o primeiro busca ganhos rápidos no mercado, o segundo busca uma gerar valor, quer ter uma renda futura por conta dos seus investimentos.

Quem busca ficar rico rápido basta estudar bastante cada criptomoeda e ir trocando de uma para outra no momento certo, mas tornar estes ativos um bom investimento também é possível, apesar de ser necessário um cuidado maior.

A exposição a se ter com criptomoedas também é algo que precisa ser pensado. O analista responsável pela Carteira InfoMoney, Thiago Salomão, recomenda que o investidor tenha apenas entre 3% e 5% de seu capital investido em moedas digitais, ou seja, uma quantia que se for perdida totalmente não irá afetar sua renda. As moedas digitais devem servir para diversificar sua carteira, não para ser seu único investimento, isso se você estiver disposto a correr o alto risco deste mercado.

2017 foi um ano de amadurecimento do mercado de criptomoedas. A expressão bolha muitas vezes não está errada. Apesar de parecer um termo apocalíptico, a ideia é que quando você vê uma moeda subindo mais de 100% em poucos dias, é difícil não esperar uma forte correção. É uma pequena bolha, mas qualquer movimento muito exagerado não tem como se sustentar.

Um bom exemplo foi a disparada do próprio Bitcoin no fim do ano passado. Após começar dezembro abaixo de US$ 10.000, a moeda chegou a superar a marca de US$ 20.000 em apenas 15 dias. Naquela ocasião, Ulrich, que é um dos maiores especialistas em criptomoedas do Brasil, alertou ao investidores: “não compre bitcoin agora”. E isso não foi porque ele deixou de acreditar no ativo, mas porque a alta foi muito rápida, não fazia muito sentido. E não deu outra, o bitcoin corrigiu para a casa de US$ 14.000 em apenas dez dias.

Confira abaixo um resumo em gráfico dos eventos e do desempenho do Bitcoin em 2017:

E este cenário resume uma das maiores dificuldades do mercado: saber a boa hora para comprar e não se assustar com os cenários de forte queda. Há quem acredite que o bitcoin pode subir para US$ 50.000 ou mais nos próximos meses, mas no meio do caminho terão muitas altas e baixas.

Apesar destas questões, é preciso ver o potencial desta tecnologia. “Muito embora o mercado de criptos como um todo possa estar inflado, ou em um momento de bolha, as criptomoedas não desaparecerão”, afirma Ulrich. “Preços podem cair, sem dúvida. Mas já não se pode subestimar esse novo mercado. Criptomoedas são ativos genuínos e vieram para ficar”, analisa.

2018 ainda será do Bitcoin?

Este ano começou com um cenário de estabilidade no Bitcoin, enquanto muitas outras criptomoedas subiram forte nos primeiros dias de 2018. Especialistas apontam que os investidores estão começando a correr atrás da próxima “super moeda” ou, como alguns gostam de chamar, o “próximo bitcoin”.

E isto colocará à prova estes ensinamentos básicos do mercado de criptomoedas. O Bitcoin surgiu “forte” para os investidores no ano passado, já era uma moeda com história e com fama, mas agora será hora de saber ter paciência e estudar cada uma das moedas digitais que for de interesse do investidor. Vai ser comum ver pessoas ficando ricas com disparadas das chamadas altcoins (moedas alternativas, ou qualquer moeda digital que não seja o bitcoin), mas para quem estiver preparado vai ser possível encontrar a próxima moeda que irá realmente durar e poderá gerar frutos duradouros nos rendimentos.

Mas como escolher uma boa altcoin? É preciso olhar para muitos pontos do projeto de cada moeda digital, mas basicamente, um guia de quatro passos já ajuda bastante na hora de fugir de “ciladas” do mercado:

1) Estude a equipe por trás da moeda: veja quem criou o ativo, quem são os desenvolvedores por trás do projeto, se são pessoas que já estiveram por trás de outras criptomoedas. Ter grandes apoiadores também ajuda bastante.

2) Dê uma olhada no motivo: quão útil é esta moeda? O projeto está tentando resolver um problema que não precisa ser resolvido ou a moeda realmente tem uma utilidade, por mais que ainda não seja algo prático?

3) Determine onde eles estão no processo: em que fase está o projeto desta criptomoeda? Ainda está apenas nas fases de teste ou já tem funcionalidades lançadas? Há ocorrência de forks (divisões da moeda) também é importante de se analisar.

4) O valuation: fazer uma análise do preço da criptomoeda é muito importante. Algumas delas já estão com valores inchados, o que se torna um grande risco de investimento. Olhar também quantas moedas estão em circulação e comparar com o preço unitário ajuda na análise.

E para ajudar, separamos algumas criptomoedas que devem chamar atenção em 2018, já com alguns detalhes sobre cada ativo. A lista não considera o Bitcoin e o Ethereum, que são as duas mais valiosas moedas e já possuem um grande mercado, garantindo assim que são ativos “mais seguros” dentro deste mercado. Confira:

Litecoin

Valor de mercado: US$ 13,50 bilhões
Desempenho nos últimos 12 meses: +6.100%
Quem criou? O ex-funcionário do Google (e agora grande nome no universo das criptomoedas) Charlie Lee
A história: Enquanto muitos chamam o Bitcoin de ouro digital, o Litecoin foi descrito a prata digital. Foi criado em 2011 e é considerado como uma alternativa ao bitcoin. Lee buscou reduzir o tempo necessário para confirmar novas transações e ajustar a forma como o bitcoin estava sendo minerado para garantir que qualquer pessoa pudesse participar. “Minha visão é que as pessoas usariam Litecoin todos os dias para comprar coisas. Seria apenas o método de pagamento escolhido”, disse Lee uma vez. O Litecoin também é projetado para produzir mais moedas – tem um limite de 84 milhões unidades, contra 21 milhões do bitcoin. Cerca de 54 milhões de moedas estão atualmente em circulação.

Monero

Valor de mercado: US$ 6,20 bilhões
Desempenho em 12 meses: + 2.840%
Quem criou? Assim como o bitcoin, o criador do Monero é anônimo.
A história: o grande apelo do Monero é o fato dele ser anônimo. Com o Monero, os detalhes de cada transação, incluindo o remetente, o destinatário e o tamanho, são gravados em um sistema público, mas são ofuscados para torná-los irrastreáveis. Apesar de atrair cibercriminosos (algo que outras moedas também fazem), defensores do Monero afirmam que ele tem muitas outras utilidades. A moeda seria atrativa para empresas que desejam mover dinheiro sem que os concorrentes saibam, ou para quem simplesmente não quer que seu saldo e transações sejam divulgados, como alguém fazendo negócios em um país estrangeiro que não quer tornar-se um alvo. Existem cerca de 15,5 milhões de Moneros em circulação e não há limite para moedas criadas.

NEO

Valor de mercado: US$ 8,16 bilhões
Desempenho em 12 meses: +99.477%
Quem criou? Da Hongfei, CEO da Onchain e evangelista do blockchain na China, juntamente com o co-fundador Erik Zhang
A história: Tem o apelido de “Ethereum da China”. O fundador deu uma entrevista recentemente na CNBC para acalmar os medos do mercado sobre o cenário de euforia das criptomoedas. “Eu diria que há uma bolha nesta indústria, mas diria que está tudo bem”, disse ele. “Toda tecnologia que seja tão perturbadora – definitivamente haverá bolhas, como o trem ou o automóvel”. O Neo existe desde 2014, quando foi chamado de “Antshares”, mudando de nome para fazer referência à Matrix. Hoje são 65 milhões de NEO em circulação para um total de 100 milhões que podem ser criados.

Cardano

Valor de mercado: US$ 20,21 bilhões
Desempenho desde que foi criado, em outubro de 2017: +3.493%
Quem criou? Desenvolvedor de Blockchain Input Output Hong Kong (IOHK)
A história: O projeto começou em 2015 e ganhou fama como o primeiro blockchain apoiado por uma “filosofia científica” e construído por importantes acadêmicos e engenheiros através de pesquisas revisadas por pares. O Cardano, embora ainda relativamente desconhecido, já é grande em transações privadas, além de responder às necessidades dos reguladores, tornando-o preparado para a adoção em massa. O seu CEO, Charles Hoskinson, diz que o Cardano aborda questões de “sustentabilidade, interoperabilidade e escalabilidade” para que a criptomoeda possa passar de uma “novidade divertida” para algo que poderia ser usado por bilhões de pessoas. O projeto ainda está em seus estágios iniciais e sua próxima fase deve ser lançada em algum momento no segundo trimestre de 2018. Cerca de 26 bilhões de um máximo de 45 bilhões de moedas estão atualmente em circulação.

Ripple

Valor de mercado: US $ 95,45 bilhões
Desempenho em 12 meses: +41,040%
Quem criou? O desenvolvedor Ryan Fugger, o empresário Chris Larsen e o programador Jed McCaleb
A história: os ex-desenvolvedores de bitcoins lançaram a empresa de software Ripple em 2012 e sua moeda digital, XRP, é vista por alguns membros da indústria como o sucessor lógico do bitcoin. O New York Times descreveu Ripple como “um cruzamento entre a Western Union e uma troca de moeda, sem as altas taxas” porque não é apenas uma moeda, mas também um sistema no qual qualquer moeda, incluindo bitcoin, pode ser negociada. “A Ripple conecta bancos, provedores de pagamento, trocas de ativos digitais e empresas através da RippleNet para fornecer uma experiência sem fricção para enviar dinheiro globalmente”, explicaram os criadores. A Ripple licenciou a sua tecnologia blockchain a mais de 100 bancos. Existem quase 40 bilhões de XRP em circulação, para um máximo de 100 bilhões que podem existir.

IOTA

Valor de mercado: US$ 11,22 bilhões
Desempenho desde que foi criada, em junho de 2017: +570%
Quem criou? David Sønstebø, Sergey Ivancheglo, Dominik Schiener e o Dr. Serguei Popov, uma equipe de empresários, matemáticos e desenvolvedores
A história: a grande característica é que ela não tem taxas de negociação, mineradoras ou blocos. Para cada transação que você faz, seu poder de processamento é usado para validar duas outras transações, tornando cada proprietário de Iota também um “minerador” de Iota. Essencialmente, a Iota concentra-se em tornar-se a espinha dorsal para pagamentos seguros de máquina a máquina na Internet da economia das coisas e é aclamada como a primeira criptomoeda criada sem o uso de um blockchain. Em vez disso, é baseada em uma arquitetura de “livros contábeis” distribuídos na chamada “The Tangle”, uma inovação que é creditada para permitir que a Iota atinja três principais marcos de criptografia: transações de custo zero, transações off-line e escalabilidade infinita. O fornecimento máximo de IOTA é de pouco menos de 2,8 bilhões, e todas já estão em circulação.

Bitcoin Cash

Valor de mercado: US$ 45,95 bilhões
Desempenho desde sua criação, em julho de 2017: +389%
Quem criou? O Bitcoin Cash foi criado por uma equipe de pessoas que dividiram o blockchain do bitcoin. Agora é controlado por várias equipes independentes de desenvolvedores.
A história: o Bitcoin Cash está entre as mais novas das criptomoedas, criada em agosto de 2017 como um “hard fork” (divisão) do bitcoin. Sendo assim, esta é, basicamente, uma nova versão do bitcoin. O Bitcoin Cash foi criado porque alguns usuários ficaram frustrados com taxas elevadas e tempos de processamento lentos da moeda original. Como o Bitcoin Cash possui um limite de tamanho de bloco maior, seus criadores dizem que a moeda tem mais capacidade de lidar com transações com taxas mais baixas e confirmações mais rápidas. O maior desafio que a Bitcoin Cash enfrenta agora é a adoção: para que seja valioso, é preciso convencer as empresas a aceitar tanto o bitcoin como esta rede de pagamento rival. A sua oferta circulante está atualmente em 16,8 milhões, com um suprimento máximo de 21 milhões de moedas.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.