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SÃO PAULO – Depois de mexer fortemente com os mercados na véspera e levar a uma valorização momentânea do dólar ante moedas globais, a presidente do Fed, Janet Yellen, volta a discursar nesta quarta-feira, às 13h.
A fala deve ser um “repeteco” da mensagem de ontem, de que a política econômica de Donald Trump ainda é incerta e que esperar muito para elevar os juros pode ser imprudente e obrigar a autoridade monetária dos EUA a fazer ajustes mais acentuados no futuro.
Além de Yellen, outros três integrantes do Fed falam nesta quarta são: Eric Rosengren, do Fed de Boston, às 16h10; Patrick Harker, do Fed de Filadélfia, às 16h e William Dudley, do Fed de Nova York, fala em Nova York, às 22h15.
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Se, nesta quarta, a fala da chairwoman do Fed voltar a pressionar a cotação da moeda norte-americana, a volta da intervenção do Banco Central no mercado de câmbio deve agir no sentido oposto, em uma espécie de cabo de guerra pela cotação do dólar. o BC oferta até seis mil contratos de swap cambial para rolagem entre 11h30 e 11h40, com resultado divulgado a partir das 11h50. Na terça-feira (14), depois que a rolagem foi anunciada, a cotação da divisa caiu abaixo dos R$ 3,10.
Na agenda de indicadores, a inflação norte-americana é destaque. Os preços aos produtores medidos pelo PPI e aos consumidores, pelo CPI serão conhecidos às 11h30. Às 13h30, saem os números dos estoques de petróleo. No Brasil, o volume de serviços registrou retração de 5% em 2016, a maior da série histórica, que tem início em 2012.
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