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Professor da Unicamp e ex-coordenador de política fiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o economista Geraldo Biasoto concordou com as declarações dadas pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta sexta-feira, 20, e disse que a nova meta fiscal, de um déficit primário de R$ 170,5 bilhões, é realista. “O déficit previsto reflete a queda da arrecadação e não indica corte de despesa, então é possível ser alcançada”, disse.
Biasoto lamentou, no entanto, que só agora, no quinto mês do ano, o governo tenha definido sua meta fiscal, com o Orçamento já sendo aplicado. “Com isso, o mercado deve reagir positivamente se entender que medidas serão adotadas para a organização da despesa pública”, disse o economista, em referência às medidas de ajuste fiscal.
A meta anterior, anunciada em março pelo ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, era de superávit de R$ 2,8 bilhões e não chegou a ser votada pelo Congresso. Dessa vez, Biasoto acredita que os parlamentares devem apreciar o projeto rapidamente e aprová-lo. “Se não aprovar, teremos outra crise política”, disse o economista.
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