Renúncia de presidente da BR Distribuidora, BTG comenta Ambev e mais 7 notícias no radar

Veja tudo o que de mais importante aconteceu no noticiário corporativo desta quarta depois do encerramento do pregão da Bovespa

Equipe InfoMoney

Bomba de combustível (Foto: Bloomberg)
Bomba de combustível (Foto: Bloomberg)

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SÃO PAULO – O sinal de fechamento bateu às 17h14, mas as noticias não param e a noite desta quarta-feira (16) foi agitada. A informação mais importante do after-market foi a renuncia do presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, que deixou companhia distribuidora de combustíveis da Petrobras (PETR3; PETR4). Também ficou no radar a Ambev (ABEV3), que depois de sua controladora anunciar oferta por união com a SABMiller, teve a operação contestada pelo BTG Pactual. 

Confira o que de mais importante aconteceu após o fechamento da Bolsa: 

1. Renúncia do presidente da BR Distribuidora
O presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, apresentou sua renúncia nesta quarta-feira (16). Segundo a estatal, saída ocorreu por motivos de saúde. O diretor financeiro da companhia, Carlos Alberto Tessarollo, permanece na presidência da empresa em caráter interino. Ele já ocupava o cargo cobrindo as férias de José Lima.

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2. BTG comenta Ambev
O BTG Pactual pede cautela ao olhar para oferta realizada pela ABInBev para união com a SABMiller. Em relatório assinado pelo analista Thiago Duarte, o banco de investimentos diz que a união sem a participação da Ambev brasileira não faz sentido. “O comunicado pode levar os participantes de mercado a acreditar que a Ambev pode não ter nenhum papel na eventual fusão, deixando tudo para a AB InBev. Se for confirmado, isso vai contra todas as possibilidades, dada a forte presença da SABMiller na América Latina, onde a Ambev (e não a AB InBev) opera na maioria dos mercados da região”, afirmou o analista no research. 

3. Bic Banco
O conselho de Administração do Bic Banco (BICB4) aprovou a emissão de títulos da dívida subordinada de até US$ 100 milhões. Os títulos terão taxa fixa a ser definida junto com o CCB – Head Office ou CCB International e cupom semi-anual. Eles terão um prazo de vencimento definido para daqui a 10 anos. 

4. Rumo Logística
O conselho de administração da Rumo Logística (RUMO3) autorizou a diretoria da companhia a iniciar o estudo para a estruturação de uma captação de até R$ 1 bilhão, por meio de emissões de títulos.

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5. Log-In
A Log-In (LOGN3) anunciou que poderá reescalonar as parcelas vincendas da sua dívida com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nos contratos de financiamento relacionados com o projeto de construção de embarcações. 

6. Even 
A construtora e incorporadora Even (EVEN3) informou ao mercado que rescindiu seu contrato de prestação de serviços com seu Formador de Mercado, a Itaúvest. O novo formador de mercado da companhia será a corretora do BTG Pactual, que assumirá a função a partir de amanhã. 

7. Energias do Brasil
A CVM (Comissão de Valores Mobiliarios) suspendeu a oferta de debêntures da Energias do Brasil (ENBR3). Segundo o órgão regulador do mercado de capitais brasileiro, a suspensão foi determinada em 9/9/2015, em virtude da ocorrência de infração ao disposto no inciso I do art. 45 da Instrução CVM 400, que diz ser admissível o recebimento de reservas para subscrição ou aquisição de valores mobiliários objeto de oferta pública, desde que tal fato esteja previsto nos Prospectos Definitivo e Preliminar.

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8. Cemig
A Cemig (CMIG4) anunciou nesta quarta-feira, 16, que investirá um total de R$ 19 milhões na ampliação, reforço e melhoria da rede de distribuição de energia elétrica que atende os municípios da região de Uberaba (MG). A informação foi dada pelo presidente da companhia, Mauro Borges Lemos, durante a instalação do Fórum do Território Triângulo Sul, ação do governo estadual, em Uberaba.

9. Estrela
Segundo informações do Valor Econômico, um grupo de acionistas está tentando barrar a OPA (Oferta Pública de Aquisição) da Estrela (ESTR3; ESTR4) e impedir que a companhia feche o seu capital. Os investidores não concordam com o baixo valor da oferta, de R$ 0,37 por ação, num momento em que a fabricante de brinquedos está prestes a dar uma “virada” positiva nos resultados graças à alta do dólar e à adesão ao “Refis da Copa”, explicou Débora Morsch, sócia da gestora de ativos Zenith, de Porto Alegre. 

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