Bolívia reajusta preço do gás e analistas avaliam impacto sobre as contas da Petrobras

Aumento já estava previsto em contrato e não haverá efeito sobre a rentabilidade da empresa, acredita Itaú Corretora

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Gás importado pela Petrobras da Bolívia será reajustado em 11,34% a partir de 1º de julho, segundo noticiaram uma série de veículos de informação brasileiros. O valor do gás boliviano será elevado de US$ 3,53 por milhão de BTU (Unidade Térmica Britânica) para US$ 3,93 por milhão de BTU.

Esse reajuste já estava previsto no contrato firmado entre a Petrobras e a estatal boliviana YPBF e não está relacionado à revisão de preços sugerida pelo presidente Evo Morales, que recentemente anunciou a nacionalização do setor de hidrocarbonetos do país vizinho.

Não haverá efeito sobre a rentabilidade da Petrobras

Na opinião dos analistas da Itaú Corretora, esse aumento de preços já era amplamente esperado uma vez que o contrato existente entre a Petrobras e a YPBF prevê aumento trimestral de preços com base no comportamento das cotações internacionais de uma cesta de 3 óleos combustíveis. Deverá haver um nova revisão de preços daqui a 3 meses.

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“O repasse deste aumento pela Petrobras também faz parte dos contratos negociados com as distribuidoras estaduais de gás canalizado. Portanto não haverá efeito sobre a rentabilidade da Petrobras na comercialização deste gás”, acreditam os analistas.

Com isso, a instituição optou por manter a recomendação de compra para as ações preferenciais da Petrobras com preço-alvo projetado para dezembro de 2006 em R$ 66,80 e dividend yield em 3%, o que descreve um retorno total de aproximadamente 54% até o final do ano.

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