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SÃO PAULO – Lula, Kirchner e Chávez juntos nesta quinta-feira, na Granja do Torto, conversaram sobre um mega-gasoduto. Os presidentes de Brasil, Argentina e Venezuela planejam um esforço conjunto: 10 mil quilômetros de transporte de gás entre os três países.
Estudos de pré-viabilidade apontam que o chamado “Gasoduto Bolivariano” custará entre US$ 17 e 25 bilhões, e exigirá cerca de seis anos de construção. Com ele, será possível trazer as abundantes reservas de GN venezuelanas até os principais consumidores da América do Sul.
Em complemento, a proposta de pólos de desenvolvimento ao longo do gasoduto, somando agricultura, indústria e construção de moradias. Um deles, segundo Cháves, seria no trajeto ligando Orinoco a Manaus.
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Antes e depois
Em dezembro de 2005 foi criada uma comissão, coordenada por ministros da Energia de cada um dos países, para avaliar a coerência da iniciativa. O resultado foi otimista, fundamentado na necessidade de fontes alternativas – dado o risco Bolívia – e de acompanhar a tendência de crescimento na utilização do gás natural.
O próximo encontro se dará em março, provavelmente na Venezuela. Serão tratados os pormenores técnicos e econômicos, tal qual possibilidades de traçado e fontes de financiamento.
Vale a ressalva de que ainda restam diversas barreiras logísticas, políticas e ambientais no caminho do gasoduto.
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