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A valorização da bolsa de valores e a evolução da tecnologia, que torna os investimentos mais fáceis, têm levado cada vez mais pessoas a aplicar em ações. Algumas querem virar traders, ou seja, investidores capazes de ganhar dinheiro no curto prazo. Mas, para que esses novos investidores possam se desenvolver – e ter rendimentos adequados –, eles precisam de uma educação correta.
Infelizmente, o investimento em renda variável, na maior parte das vezes, é contra intuitivo. A grande maioria das pessoas tem aversão a perdas e necessidade de confirmação. É difícil encontrar alguém que queria fazer parte de algo que está indo mal – e o melhor momento para comprar ações é justamente quando a bolsa cai. No extremo oposto, todo mundo gostaria de voltar no tempo e ter uma segunda chance em uma oportunidade de que não participou.
Não somos desenvolvidos para assumir riscos e lidar com situações de incertezas. Nossos vieses comportamentais e nossas heurísticas fazem com que nossas tomadas de decisão sejam com uma racionalidade limitada e com uma carga emocional um tanto quanto intensa. Queremos o imediatismo e, por isso, preferimos ter um ganho certo e pequeno no curto prazo em vez de buscar um ganho maior e transformador no médio e longo prazo.
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Precisamos aprender a liberar estas nossas barreiras e permitir que os resultados surjam. Mas como?
Antes de mais nada, é preciso entender três pilares que sustentarão o processo de tomada de decisões.
Primeiro pilar: definir o objetivo e transformá-lo num valor financeiro
Em renda variável, não há como ganhar dinheiro sem estar exposto à parcela variável da história. Para não se desesperar, é fundamental ter um objetivo mensal, que deve ser um valor que nos satisfaça verdadeiramente. Não pode ser algo tão elevado a ponto de ser inatingível, nem nada muito baixo que não te mantenha focado e motivado. Quem não sabe aonde quer ir vai chegar a qualquer lugar, e o problema é que pode ser um lugar do qual você não gosta, um lugar que venha com prejuízo. Uma vez estabelecido o objetivo mensal, aconselho dividi-lo em semanas ou até mesmo dias. Eu particularmente gosto de pensar na semana e no mês. Quando diluo muito o objetivo, fico obrigado a todos os dias ter de tomar decisões e sair positivo em minhas operações. Segundo pilar: autoconhecer-se
É preciso saber quanto tempo poderá ser dedicado para acompanhar o mercado, como você se sente em manter uma posição aberta ao longo do tempo, assim como o prazo máximo que consegue manter uma posição aberta vendo a oscilação do mercado. Conheço pessoas que preferem pegar uma tendência e ter uma posição no mercado reduzida e outras que aceitam ter um alto nível de alavancagem, desde que a negociação dure alguns poucos segundos. Só a experiência pode dar as respostas nesse pilar. Terceiro pilar: montar a estratégia
Por incrível que pareça, esse é o pilar mais simples, mas é com o qual as pessoas mais gastam energia para desenvolver. Para montar a estratégia, você deve desenvolver um racional que contenha 3 pontos: ponto de entrada (ou seja, quando você pretende começar a investir), ponto de saída com ganho e ponto de saída com perda. Com essas informações, você tem duas respostas que servirão para outras duas perguntas que serão um filtro para validar a sua negociação. A primeira é a relação de risco retorno. Ela é satisfatória? A segunda é qual o volume de ações ou contratos você precisa adquirir para, caso acerte a operação, você atinja o seu objetivo do momento. Estas dicas, aparentemente simples, são utilizadas somente por pessoas que realmente encaram com seriedade os seus investimentos. Espero que este artigo seja útil. Também aguardo você, de segunda à sexta, das 8:30 às 12:00, na Sala do Guga na Investv da Rico.com.vc. Nesta sala irei acompanhar o mercado instante a instante, conhecendo cada um de vocês, auxiliando a traçar o seu perfil e a construir um plano de trade. Minha missão é te ajudar. Invista melhor o seu dinheiro. Abra uma conta gratuita na Rico.