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Por Wagner Caetano, Diretor da Top Traders
O mercado doméstico passou mais um mês em congestão. Um movimento lateral entre um suporte e uma resistência, com compradores e vendedores equilibrando forças e menor volatilidade.
Chamou a atenção no mês de junho a faixa estreita de preços dentro da qual tivemos as operações e o fato de ser exclusivo no Brasil esse fenômeno.
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O fato do benchmark vir de uma pernada de baixa anterior, de 58.574 até 52.665, primeiro fundo da congestão, sempre inclinava o rompimento para baixo, mas em alguns momentos o Ibov tomou fôlego e parecia que seria para cima, abrindo espaço para grandes valorizações, até 57.600 ou mesmo voltando aos 58.574.
Pois hoje temos a penetração da região de 52.550, mínima da banda inferior do movimento, levando junto suportes em 52.460, 52.318 e 52.285, agora resistências pelo princípio de inversão de polaridade da análise gráfica.
Assim sendo temos dois cenários possíveis.
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O mais provável é a manutenção da força vendedora dominante, com os ursos empurrando o mercado até a região de 50.900 e potencialmente 49.910, onde encontrará forte suporte.
O segundo e menos provável, um quadro de rompimento falso, onde o mercado voltaria a adentrar a congestão, buscando a banda superior e rompendo violentamente as resistências, indicando compra.
Quando temos um movimento lateral, costuma-se ter um mercado direcional, trabalhando em tendência posteriormente, abrindo oportunidades de operações mais racionais e técnicas.
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Portanto o investidor deverá ficar atento e surfar a onda que está por vir, seja para cima ou para baixo.
Na compra, existem ativos de boas empresas a preços atraentes.
Na venda não é diferente, ele poderá alugar ações e vendê-las lucrando com a diferença de preços, ou ainda vender minicontratos de índice futuro, ganhando de forma especulativa ou protegendo a sua carteira de ações, utilizando os lucros apurados para comprar mais ações e aumentar o seu patrimônio em renda variável, oportunidade de ouro para a construção de riqueza no médio prazo.
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Os Market movers, forças que movem o mercado no momento deverão ser monitorados de perto.
No exterior temos a Grécia, que corre risco de deixar a zona do euro, China, cuja bolsa chegou a perder 30% de valor entre o dia 12 de junho e o fechamento na semana passada, o banco central americano (Fed), que poderá iniciar a subida de juros em setembro e internamente a crise política, com possibilidades reais de impeachment da presidenta Dilma e os desdobramentos do ajuste fiscal.
Bons negócios, não fique de fora e surfe a grande onda.
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