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Ouro fecha em queda, abaixo de US$ 2 mil, com juros dos Treasuries e dólar fortes

Analistas apontam, porém, que trajetória do metal segue a mesma, com questões geopolíticas não foram resolvidas e possível deflação na China

Estadão Conteúdo

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O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em queda nesta sessão, voltando a operar abaixo de US$ 2 mil por onça-troy, pressionado pela alta do dólar ante divisas rivais e pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em queda de 1,03%, a US$ 1.993,70 por onça-troy.

Na visão da Spartan Capital, a mudança da direção do ouro – que chegou a operar perto do nível de US$ 2.100 por onça-troy nos últimos dias – é devido, principalmente, ao retorno da força dos rendimentos dos Treasuries.

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Entretanto, a análise avalia que a trajetória do metal segue a mesma, com as mesmas questões geopolíticas que não foram resolvidas e com a possível deflação da China.

“No entanto, consideramos que o ouro é muito atrativo nos níveis atuais e reiteramos a nossa recomendação de compra.”

Já a CMC Markets ressalta que ouro também reage às expectativas para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA desta semana – na qual o Projeções Broadcast espera estabilidade em novembro ante outubro – e da decisão do Federal Reserve (Fed) de quarta-feira.

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Assim, a Oxford Economics acredita que os preços do deverão se consolidar abaixo de US$ 2 mil por onça-troy antes do final do ano, “uma vez que os mercados se adiantaram ao precificar cortes de 60 pontos-base nas taxas do Fed até julho de 2024”.

No entanto, a projeção é que a commodity volte a subir e seja negociada “confortavelmente” acima de US$ 2.100 por onça-troy até o fim de 2024.

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