Publicidade
O governo divulgou nesta sexta-feira, 8, as cidades que sediarão as reuniões do grupo das 20 maiores economias do globo (G20) a partir da semana que vem no Brasil. Brasília e Rio concentrarão o maior número de encontros do evento, que ocorrerá nas cinco regiões do País. Alguns municípios tentaram nos últimos dias fazer parte ou ampliar a participação no G20, como Cuiabá e São Paulo, mas a capital do Mato Grosso ficou de fora, de acordo com o cronograma apresentado agora, e a paulista contará apenas com quatro reuniões.
Pelo cronograma oficial, Brasília está a cargo de preparar 33 reuniões, sendo a única representante do Centro-Oeste. Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com previsão de 22 encontros, incluindo a cúpula de líderes e a reunião de representantes da sociedade, em novembro de 2024.
Ainda no Sudeste, estão previstos encontros em Belo Horizonte (1) e São Paulo (4). Em entrevista ao Broadcast, a diretora do Banco Central, Fernanda Guardado, informou que a reunião ministerial financeira, marcada para fevereiro, ocorrerá na capital paulista. A da trilha de sherpas, por sua vez, será realizada no mesmo mês no Rio de Janeiro.
Newsletter
Liga de FIIs
Receba em primeira mão notícias exclusivas sobre fundos imobiliários
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
No Nordeste, estão previstos encontros em Fortaleza (7), Salvador (6), Maceió (2), São Luís (1) e Teresina. Na região Sul, a programação conta com eventos em Porto Alegre (1) e Foz do Iguaçu (3), que deve agrupar temas relacionados à energia por causa da Usina de Itaipu. Manaus (3) e Belém (2) serão as representantes do Norte.
O G20 começa na semana que vem com as primeiras reuniões da trilha financeira e de sherpas, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, dos dias 11 a 15 de dezembro. No dia 13, haverá um encontro misto entre as duas áreas, algo inédito na congregação e que atende a uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse primeiro encontro serão definidas as pautas que serão debatidas pelos próximos 12 meses.
Reuniões
Continua depois da publicidade
De acordo com o anúncio do governo, serão mais de 120 eventos distribuídos ao longo dos próximos 12 meses, incluindo 93 reuniões técnicas, 26 videoconferências, 10 encontros de vice-ministros e 23 reuniões ministeriais. Conforme tinha antecipado o Broadcast, em janeiro e fevereiro serão realizadas 19 reuniões, predominantemente por videoconferência. Nos meses seguintes, a ênfase será em encontros presenciais nas cidades-sede.
Nos dias 21 e 22 de fevereiro será realizada a primeira reunião dos chanceleres do G20, no Rio de Janeiro. O encontro presencial, que faz parte da Trilha de Sherpas, será liderado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Nos dias 28 e 29, São Paulo sediará a reunião ministerial da Trilha de Finanças, sob a coordenação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Exterior
Continua depois da publicidade
O cronograma conta ainda com oito encontros em cidades fora do Brasil: Atlanta, Washington e Nova York (EUA), Genebra (Suíça) e Bruxelas (Bélgica). É comum que o G20 realize reuniões fora do território do anfitrião para aproveitamento de agendas já pré-estabelecidas internacionalmente, como as reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo.