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LONDRES/MOSCOU/DUBAI, 30 Nov (Reuters) – Os produtores de petróleo da Opep+ concordaram nesta quinta-feira com cortes voluntários na produção de cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd) para o início do próximo ano, liderados pela Arábia Saudita que estenderá seu corte em vigor, disseram delegados à Reuters.
A Arábia Saudita, a Rússia e outros membros da Opep+, que bombeiam mais de 40% da oferta mundial de petróleo, não conseguiram chegar a acordo sobre um corte coletivo em reunião virtual nesta quinta-feira, mas os membros concordaram com os cortes voluntários.
Os preços do petróleo caíram depois de subirem mais de 1% no início da sessão, depois que os produtores da Opep+ concordaram com os cortes. O petróleo Brent de referência para futuros de fevereiro LCOc2 caía 1,6%, para 81,52 dólares o barril, às 14h47 (horário de Brasília). O contrato do primeiro mês de janeiro expira na quinta-feira.
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A Opep+ também convidou o Brasil, um dos 10 maiores produtores, para se tornar membro do grupo. O ministro de Minas e Energia brasileiro disse que espera aderir em janeiro.
O grupo se reuniu para discutir a produção de 2024 em meio a preocupações de que o mercado enfrente um superávit potencial e já que o corte de 1 milhão de barris por dia (bpd) pela Arábia Saudita estava previsto para terminar no próximo mês.
A produção atual do grupo de cerca de 43 milhões de bpd já reflete cortes de cerca de 5 milhões de bpd destinados a apoiar os preços e estabilizar o mercado.
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A Arábia Saudita confirmou que estenderá seu corte voluntário para o primeiro trimestre de 2024. O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, disse que o corte voluntário da Rússia seria estendido para o primeiro trimestre e atingiria 500.000 bpd, incluindo petróleo e produtos.
O ministro da Energia da Argélia disse à Reuters que o país concordou em cortar a produção em 50 mil bpd, enquanto o Cazaquistão disse que cortaria mais 82 mil bpd no primeiro trimestre.
Arábia Saudita, Rússia, Kuweit, Cazaquistão e Argélia estavam entre os produtores que disseram que os cortes serão reduzidos gradualmente depois que as condições de mercado do primeiro trimestre permitirem.
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O foco está na redução da produção, com os preços caindo de quase 98 dólares no final de setembro e as preocupações com o crescimento econômico mais fraco em 2024 e as expectativas de um excedente de oferta.
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