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A Black Friday 2023 será realizada no dia 24, mas os consumidores já têm se deparado com um grande volume de ofertas há algumas semanas e uma das dúvidas é: vale a pena comprar antes da data oficial?
A cada ano, as varejistas têm diluído mais as ofertas para todo o mês de novembro, na tentativa de estender esse bom período de vendas o máximo possível. Magazine Luiza, Amazon, Mercado Livre, Shein e outras empresas já anunciaram descontos que podem chegar a 90% no “esquenta” Black Friday.
Neste ano, algumas varejistas como Casas Bahia e Magalu estão adicionando um selo especial em alguns produtos: “preço Black Friday” ou “Oferta Black”. Esses selos indicam que o preço do produto não ficará mais baixo do que o indicado no dia da Black Friday.
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A ideia é trazer mais transparência ao consumidor que pode fazer a compra sabendo que é o melhor preço do produto na plataforma. O processo de comparação de preços também é importante porque nem todo produto tem selos promocionais.
Para aproveitar os descontos antes da data, confira dicas do Idec, órgão de proteção ao consumidor, e de Mário Martins, advogado do Martins Cardozo Advogados Associados, especialista em direitos do consumidor.
1. Faça seu planejamento financeiro
Apesar da empolgação que a Black Friday pode gerar, com descontos que podem chegar a 90%, é preciso tomar cuidado para não se endividar ou piorar a situação financeira. Somente uma boa promoção não deve ser o único fator a ser levado em conta para começar a comprar.
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É importante fazer um planejamento financeiro sobre o que deseja comprar, o custo envolvido e como pode pagar o item desejado sem se endividar. Não adianta aproveitar todas as boas promoções se não tiver capacidade de honrar os compromissos financeiros assumidos.
“Depois da Black Friday chega a hora de pagar o IPTU, o IPVA, a matrícula escolar, o plano de saúde. E dessas contas não dá pra se livrar. Por isso, é importante se planejar para não complicar o orçamento”, afirma Carolina Vesentini, advogada do Idec.
Segundo a especialista, para não gastar mais do que pode, a dica é fazer uma coisa simples, mas que pode ser eficiente nesse processo: uma lista de produtos do que precisa e do que gostaria de comprar. “Além disso, tente estabelecer um limite de gastos. Assim, saberá exatamente quanto da sua renda estará comprometida”, diz Vesentini.
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2. Compare os preços
Antes de fazer qualquer compra, o ideal é comparar as ofertas para entender o patamar de desconto, e assim ser mais fácil saber o melhor momento de compra. É isso que fará a diferença entre um bom negócio antecipado ou uma compra mal feita.
Sites como Buscapé, Bondfaro, JáCotei, Promobit e Zoom são alguns que oferecem comparações de produtos e podem auxiliar o consumidor na hora da compra.
3. “Promoções-relâmpago” são oportunidades
Ofertas repentinas podem aparecer em diversos horários e acabar em poucos minutos. Elas podem ser uma boa oportunidade para que o cliente aproveite para obter o produto que deseja antes da sexta-feira do evento.
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Porém, a recomendação é a mesma: vale para quem sabe o que está procurando e está atento aos preços para evitar prejuízos ou mesmo pagar um valor que poderia ser menor depois.
4. Confira as formas de pagamento
Algumas ofertas possuem grande desconto para pagamentos à vista, outras podem ser parceladas em diversas vezes. A vontade de aproveitar um super desconto pré-Black Friday não pode ser maior do que a atenção para fechar a compra.
A dica é ficar atento ao preço que aparece ao final da compra e aos juros, em caso de parcelamento; e também em todas as informações na hora de pagar com boleto ou Pix.
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Alguns golpes podem ser aplicados na hora do pagamento, como o da maquininha fraudada, que altera o valor do pagamento; ou o do Pix, que desvia o valor para uma “conta laranja”, por exemplo.
O InfoMoney publicou reportagem recente sobre como se proteger de golpes desse tipo. Veja abaixo:
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5. Atenção aos sites desconhecidos
Especialmente em grandes períodos de promoção, como a Black Friday, evite fazer compras em sites desconhecidos. Mais do que aproveitar as ofertas, o importante é garantir uma compra segura.
“Via de regra, a tendência é que grandes marcas ou sites renomados tenham um maior índice de confiabilidade. Mesmo assim é importante certificar que o endereço é verdadeiro. Caso a compra seja realizada em um local menos conhecido, é recomendado fazer pesquisas para verificar o que clientes anteriores têm a dizer sobre as aquisições realizadas em tais estabelecimentos e em relação ao produto desejado”, explica o advogado Mario Martins.
Por isso, verifique a autenticidade da página, busque referências e pesquise sua reputação para não cair em armadilhas e ficar no prejuízo.
O site Reclame, da Proteste, por exemplo, mostra as principais queixas públicas que os consumidores fazem sobre as empresas. O ReclameAqui também dá notas e dá um parâmetro para o nível de atendimento das empresas.
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