Azul (AZUL4) tem alta de 137,1% no lucro operacional no 3º tri, a R$ 957,4 mi, mostram dados preliminares; aérea revisa projeções

Empresa divulgou seus números trimestrais nesta manhã de terça-feira (14)

Felipe Moreira

Aviões da Azul
Aviões da Azul

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A Azul (AZUL4) reportou nesta terça-feira (14) seus resultados preliminares e não auditados do terceiro trimestre de 2023 (3T23), com lucro operacional atingindo R$ 957,4 milhões, um crescimento de 137,1% na comparação com o 3T22.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,551 bilhão, alta anual de 67,7% e acima do consenso LSEG, que previa resultado de 1,34 bilhão. Isso levou a uma alta da margem Ebitda ajustada de 10,4 p.p. (pontos percentuais), para 31,6%.

A receita líquida somou R$ 4,914 bilhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 12,3% na comparação com igual etapa de 2022, mas abaixo dos R$ 4,99 bilhões previstos pelo consenso LSEG.

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Os custos e despesas operacionais somaram R$ 3,956 bilhões no 3T23, um recuo de 0,4% em relação ao mesmo período de 2022.

A Azul encerrou o trimestre com liquidez total de R$ 6,7 bilhões, incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos de segurança e reservas de manutenção. A liquidez imediata em 30 de setembro de 2023 foi de R$ 3,5 bilhões, 70,2% acima do 2T23 mesmo após o pagamento de cerca de R$ 3,2 bilhões em arrendamentos de aeronaves, amortizações e juros da dívida, diferimentos e Capex.

Azul: dados operacionais

O tráfego de passageiros (RPK) aumentou 12,0% sobre um aumento de capacidade de 11,5%, resultando em uma taxa de ocupação de 82,2%, 0,4 ponto percentual acima em comparação com o 3T22.

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O PRASK também atingiu um recorde histórico, totalizando R$ 39,68 centavos. O RASK foi recorde para um terceiro trimestre a R$ 42,59 centavos. Em comparação com o 3T19, o PRASK e o RASK aumentaram 33,5% e 36,5%, respectivamente.

O CASK no 3T23 foi de R$ 34,29 centavos, 10,7% menor que o 3T22, principalmente devido à redução de 32,9% no preço do combustível, às iniciativas de redução de custos e aos ganhos de produtividade, compensando o impacto da inflação. A produtividade mensurada através de ASKs por FTE aumentou 2,9% em relação ao 3T22 e o consumo de combustível por ASK caiu 3,9% no 3T23 em comparação com o 3T22, como resultado do maior número de aeronaves de última geração na nossa frota.

Em 30 de setembro de 2023, a Azul tinha uma frota operacional de passageiros de 181 aeronaves e uma frota contratual de passageiros de 194 aeronaves, com uma idade média de 7,3 anos excluindo as aeronaves Cessna.

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Projeções atualizadas

A Azul agora estima Ebitda de 2023 em aproximadamente R$ 5,2 bilhões, inferior à estimativa anterior (de R$ 5,5 bi) “devido à recente volatilidade no preço do combustível e à redução na capacidade, juntamente com menores volumes de carga internacional”.

Para o Ebitda de 2024, a previsão é de aproximadamente R$ 6,3 bilhões, maior do que a perspectiva anterior (de R$ 6,0 bi) “principalmente devido à contínua força na demanda e a um maior aumento no recebimento de aeronaves de última geração na frota”.

Ela espera aumentar a capacidade (ASK) em aproximadamente 11% em 2023 em comparação com 2022. “O ajuste no crescimento da capacidade ano contra ano de 14% para 11% deve-se principalmente aos atrasos dos fabricantes na entrega de novas aeronaves e à alta nos preços do combustível”, diz o comunicado.

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Com relação ao RASK, a Azul espera um aumento aproximado entre 3% e 5% no 4T23 em comparação com o mesmo período de 2022, “principalmente devido ao ambiente de demanda robusto nos mercados doméstico e internacional, em conjunto com o ajuste esperado na capacidade”.

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