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As exportações de carne bovina (in natura e processada) do país somaram 240,9 mil toneladas e renderam US$ 982,6 milhões em outubro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Em relação ao mesmo mês do ano passado, o volume aumentou 2,9%, mas a receita recuou 20%, por causa da contínua queda dos preços médios dos cortes vendidos.
Em outubro de 2022, a tonelada da carne bovina foi exportada, em média, por US$ 5.228, e no mês passado o valor médio ficou em US$ 4.078. Inflação elevada e incertezas econômicas em diversos países importadores ajudam a explicar a pressão por quedas de preços, É o que acontece na China, por exemplo, principal destino dos embarques brasileiros da proteína.
De janeiro a outubro, os embarques do país totalizaram praticamente 2 milhões de toneladas, com aumento inferior a 1% ante igual intervalo do ano passado. A receita registrou baixa de 23%, para US$ 8,76 bilhões. Nessa comparação, o preço médio acumulado diminuiu de US$ 5.727 para US$ 4.381, ou 23,5%.
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Nos dez primeiros meses de 2023, o volume vendido para a China atingiu 980 mil toneladas, 7% menos que no mesmo período de 2022. Mas a receita das vendas caiu 32,3%, para US$ 4,723 bilhões, uma vez que o preço médio dos cortes embarcados para o país foi 27,2% inferior (US$ 4.819 por tonelada).
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