Conteúdo editorial apoiado por

Receita das exportações brasileiras de carne suína caiu 15,5% em outubro

Valor alcançou US$ 200,3 milhões; volume recuou 5,7%

Fernando Lopes

Publicidade

As exportações de carne suína (in natura e processada) do país somaram 93 mil toneladas em outubro, 5,7% menos que no mesmo mês do ano passado, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A receita dos embarques caiu 15,5% na comparação, para US$ 200,3 milhões.

Mesmo assim, nos primeiros dez meses de 2023 os embarques chegaram a 1,013 milhão de toneladas, um aumento de 9,6% ante igual intervalo de 2022, e o valor das vendas aumentou 13,1%, para US$ 2,361 bilhões. 

Exportações brasileiras de carne suína cresceram de janeiro a outubro

“Com esse desempenho acumulado (…), as projeções do setor mantêm indicativos de embarques em torno de 1,2 milhão de toneladas em 2023. A maior diversificação de mercados além da China, com a viabilização das exportações para outros destinos com boa demanda, como é o caso do México, sustentam boas perspectivas para este e para o próximo ano”, diz o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em comunicado. 

Continua depois da publicidade

Mas a China segue como o principal destino das exportações. O país comprou 336,5 mil toneladas de janeiro a outubro, 8% menos que nos primeiros dez meses de 2022. Em seguida aparecem Hong Kong (101,3 mil toneladas, alta de 23%) e Filipinas (também 101,3 mil toneladas, alta de 40%).

“Além da abertura de cinco novos relevantes mercados em 2023, países como Chile e Filipinas têm demandado mais a proteína brasileira. Acresce-se a isto o aumento das exportações para o Japão e Coreia, que são talvez os mercados de mais valor agregado nos dias atuais”, afirma Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

Tópicos relacionados

Fernando Lopes

Cobriu o setor de energia e foi editor do semanário Gazeta Mercantil Latino-Americana até 2000. Foi editor de Agro no Valor Econômico até fevereiro de 2023.