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Caros(as) leitores(as),
Não, esse texto não será sobre dicas infalíveis jamais aplicadas pelos próprios conselheiros ou caminhos sugeridos por influenciadores fajutos de finanças. Hoje teremos uma conversa franca sobre a simplicidade do ato de investir.
Para a maior parte da população brasileira, a palavra “investir” soa como elitista, para poucos, e passa um tom de complexidade. Bom, não é bem assim que a banda toca.
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Claro que, conforme o mercado avança, o aprofundamento financeiro ganha espaço no país, a liquidez aumenta, mais difícil será para extrair retornos excedentes dos segmentos diferentes da indústria financeira. Um dos meus melhores amigos e mentor, João Braga, fundador e gestor da Encore, sempre me diz:
“Quer saber o que vai acontecer amanhã no Brasil? É fácil! Abra o jornal de hoje dos Estados Unidos (EUA)”. Tudo isso que eu disse acima se traduz na trajetória do mercado de capitais nos EUA e em demais geografias desenvolvidas.
Países como a Índia – e até a própria China – demonstram dados assustadores sobre o potencial de geração de retorno adicional. Enquanto os EUA, a Zona do Euro, e até o próprio Brasil, já possuem números mais tímidos nesse sentido.
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Mas calma, o que é esse tal de “retorno adicional”?
Se você é uma das pessoas aficionadas por mercado, talvez já tenha lido ou escutado o termo “alpha”. Nada mais é que essa geração de retorno adicional, ou seja, o quanto de resultado que você consegue obter acima do seu índice de referência.
Suponhamos que você goste do mercado acionário brasileiro e invista numa carteira de ações que você selecionou. Ao fazer isso, você deveria perseguir um resultado minimamente superior ao Ibovespa, o principal índice de ações no Brasil.
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Seu custo de oportunidade aqui é investir num ETF (fundo passivo) de Ibov, que vai replicar a carteira do índice, o que chamamos de beta. Sem precisar escolher os ativos ou fazer a gestão ativa, com custos baixos, perseguindo o resultado do próprio mercado.
Digo mais, talvez seu custo de oportunidade seja a taxa básica de juros, a Selic ou o CDI. Um verdadeiro maratonista no Brasil e extremamente difícil ser alcançado.
Um exemplo claro disso: a série histórica do Ibovespa contra o CDI. Desde o início de ambos, o Ibov perde de lavada. Ter carregado uma aplicação simples de renda fixa nesse período seria mais vencedor do que investir de maneira passiva no mercado acionário brasileiro.
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Porém, quando ampliamos para a indústria de gestão ativa, ou seja, fundos de investimento em ações, os resultados mudam completamente. Tantas incertezas macroeconômicas e políticas ao longo do tempo, volatilidade, geram oportunidades que boas gestoras costumam capturar.
Esses fundos conseguiram retornos supreendentemente superiores ao Ibovespa e ao CDI também. A Dynamo, uma das casas mais renomadas do Brasil, entregou um retorno assustador desde o início do seu principal veículo de investimentos em ações brasileiras:
Você não leu errado: o fundo gerou um retorno anualizado de 41,37% contra 26,19% do Ibovespa. Um resultado de 12,03% ao ano excedente ao retorno do índice – simplesmente impressionante.
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Ou seja, se você investisse no fundo da Dynamo no dia 01/09/1993 e não fizesse mais nada até aqui, seu patrimônio teria literalmente ido para a Lua. Parece uma boa forma preguiçosa para investir os recursos.
A dificuldade era saber, em setembro de 1993, que o fundo teria essa história incrível até 2023. Vai além de uma análise quantitativa da gestora, é muito mais sobre o qualitativo, sobre pessoas, processos, quadro societário dessas casas.
Não é trivial, eu sei. Mas você pode ser ainda mais “preguiçoso” e investir seus recursos num fundo de fundos de investimento.
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Delegar a responsabilidade de selecionar os melhores fundos de investimento para uma equipe especializada nisso, que faça um acompanhamento detalhado da indústria, que encontre as “novas Dynamos”, ou que tenha acesso a própria, já que seus fundos passam fechados na maior parte do tempo e possuem mínimos de aplicação elevados. No caso do Dynamo Cougar, a aplicação mínima é de R$ 300 mil.
Bom, essa é justamente a proposta do nosso fundo Selection Stock Pickers, e claro, de demais fundos de fundos de investimento de qualidade. A diferença é que o nosso veículo é um dos mais baratos da indústria, com aplicação mínima de 100 reais, e que persegue as “novas Dynamos”, mas que possui como principal posição atual o próprio Dynamo Cougar, Atmos Ações, Squadra, Oceana, Brasil Capital, e por aí vai.
Por mais que esse fim tenha uma tonalidade comercial, não foi exatamente este o objetivo. Criamos o produto porque eu realmente acho difícil que um investidor individual consiga resultados melhores no longo prazo que essas casas. O grosso do seu patrimônio deveria ser alocado em bons gestores, de maneira geral.
Se faz sentido científico ser preguiçoso, por que não?
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