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As taxas dos títulos do Tesouro Direto têm mais uma sessão de alta nesta quinta-feira (19). Enquanto o cenário econômico segue cheio de incertezas nos Estados Unidos, o rendimento dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) batem recordes e puxam os juros brasileiros para cima.
Mais cedo, o rendimento do Treasury de 10 anos subiu mais de 6 pontos-base (pb), para 4,971%, o maior nível desde 2007. Já o yield do papel de 2 anos subiu 2 pb e chegou ao seu maior nível desde 2006, a 5,242%, enquanto o título de 5 anos teve seu retorno próximo ao observado em 2007, ao avançar 4 pb e chegar a 4,972%.
No calendário de indicadores econômicos, destaque para os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que caíram 13 mil na semana encerrada em 14 de outubro, para 198 mil. Analistas consultados pela Refinitiv projetavam 212 mil novos pedidos na semana. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta pelo Departamento do Trabalho americano.
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Na China, dados do mercado imobiliário são destaque. Os preços médios das novas casas nas 70 principais cidades da China caíram 0,1% em termos anuais em setembro, segundo cálculos da Refinitiv Eikon a partir de dados do escritório nacional de estatísticas chinês (NBS, na sigla em inglês). A procura por imóveis no país permaneceu lenta enquanto Pequim continua os esforços para reverter uma prolongada crise no setor.
No Tesouro Direto, as taxas de títulos de inflação engatavam mais uma sessão de alta. O juro real (além da inflação) do Tesouro IPCA+ 2029 subia de 5,68% para 5,72%, enquanto o do Tesouro IPCA+ 2040 avançava de 5,80% para 5,82%. A taxa do papel para 2055 subia de 5,89% para 5,92%.
Nos prefixados, destaque para a taxa do papel mais curto, com vencimento em 2026, que saía de 10,95% no início da sessão de ontem para 11,09% hoje. A rentabilidade anual do Tesouro Prefixado 2029 subia de 11,55% para 11,62%.
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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta quinta-feira (19):
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