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O Hezbollah denunciou o que disse ser um ataque mortal de Israel a um hospital de Gaza que matou centenas de palestinos, prometendo para quarta-feira “um dia de ira sem precedentes” contra Israel e a visita do presidente dos EUA, Joe Biden ao país, de acordo com um comunicado divulgado pelo grupo libanês na noite de terça-feira (horário local).
“O ataque revela a verdadeira face criminosa desta entidade e do seu patrocinador… os Estados Unidos, que têm a responsabilidade direta e total por este massacre”, diz o comunicado.
Cerca de 500 palestinos foram mortos em uma explosão em um hospital de Gaza nesta terça-feira, que as autoridades de saúde palestinas disseram ter sido causada por um ataque aéreo israelense, mas que os militares israelenses atribuíram ao lançamento fracassado de um foguete por um grupo militante palestino.
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A explosão representa o incidente isolado mais sangrento desde que Israel lançou uma implacável campanha de bombardeios contra Gaza em retaliação a um ataque mortal do Hamas a comunidades do sul de Israel em 7 de outubro.
Também aconteceu na véspera de uma visita a Israel de Biden para mostrar apoio ao país na guerra contra o Hamas, que governa a Faixa de Gaza.
A Reuters não conseguiu verificar de forma independente quem foi o responsável pela explosão.
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(com Reuters)