Ânima (ANIM3) cede direitos creditórios no valor de R$ 55 mi à Pravaler

Cessão dos direitos está relacionada aos financiamentos estudantis de alunos do segmento Ânima Core

Felipe Moreira

Foto: Reprodução Facebook
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A Ânima (ANIM3) assinou nesta terça-feira (19) um acordo com a fintech Pravaler S.A. para a cessão de direitos creditórios de diversas de suas instituições de ensino superior (IES), relativos a financiamentos estudantis dos alunos do segmento Ânima Core.

O valor total líquido estimado a ser recebido para o conjunto das cessões é de aproximadamente R$ 55 milhões, considerando-se uma inadimplência média estimada para a carteira total em 16,6%, taxa de desconto de 16% ao ano, comissão de 1,5% e prazo médio de 17 meses da carteira vendida.

Nesta terça foram realizadas as operações parciais de duas IESs com recebimento líquido de R$ 19,1 milhões. As demais cessões estão previstas para acontecerem nos próximos 30 dias e a companhia informará à medida em que cada processo se conclua.

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Adicionalmente, a Ânima Educação fará jus a um earnout equivalente a 50% da parcela da inadimplência efetiva que vier a ser inferior à média estimada para a cessão da carteira.

O ajuste a valor presente e a inadimplência estimada já estavam devidamente refletidas nas demonstrações financeiras. Assim, segundo a empresa, não é esperado impacto relevante nos resultados.

Ânima (ANIM3): BBI avalia movimento como marginalmente positivo e reitera compra

O Bradesco BBI classificou o anúncio como marginalmente positivo devido à redução dos riscos de violação da cláusula de 2023 de 3,5 vezes Dívida Líquida/Ebitda (ajustado e ex. IFRS 16), de 3,9x no 2T23, e, portanto, ter que pagar alguma multa.

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“Além dos R$ 55 milhões, a empresa ainda planeja receber mais R$ 60 milhões (valor patrimonial) com a venda e arrendamento de imóveis e cerca de R$ 70 milhões com a venda de recebíveis de cartões de crédito de cursos de medicina, totalizando mais de R$ 185 milhões”, explica BBI.

O próximo covenant é de 3,0 vezes para o 2T24, o que necessitará de mais desinvestimentos por parte da companhia para cumpri-lo, na visão de analistas.

O banco mantém recomendação de compra em avaliação (9 vezes Preço/Lucro 2024 ex. IFRS 16).

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