Defesa pede no STF absolvição de réu pelos atos golpistas de 8/1

Segundo o advogado Hery Waldir, Thiago de Assis Mathar estava se "manifestando pacificamente"

Agência Brasil

Estátua "A Justiça", escultura de Alfredo Ceschiatti em frente ao edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Estátua "A Justiça", escultura de Alfredo Ceschiatti em frente ao edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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A defesa de Thiago de Assis Mathar, segundo réu julgado pelos atos golpistas de 8 de janeiro, defendeu hoje (14) a absolvição pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Thiago é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cinco crimes: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

O réu estava no Palácio do Planalto, onde foi preso pela Polícia Militar. Ele continua preso no presídio da Papuda, no Distrito Federal.

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Segundo o advogado Hery Waldir, Thiago estava se “manifestando pacificamente”. Pela versão do defensor, ele não participou da depredação do Palácio e entrou no prédio para “se abrigar”.

“Ele não queria vir para fazer bandalheira. Quem imaginou que fosse acontecer isso no dia 8 de janeiro. Existem bandidos que depredaram o patrimônio público, mas não podem ser todos colocados no mesmo balaio”, afirmou a defesa.

Após a manifestação do defensor, o julgamento prossegue para a tomada de votos dos ministros. Alexandre de Moraes, relator do processo, é o primeiro a votar.

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O ministro rebateu as falas do defensor e afirmou que Hery fez um “discurso para postar nas redes sociais”.

“É patético e medíocre que um advogado suba à tribunal do STF com discurso de ódio e para postar nas redes sociais. Talvez para ser vereador nas eleições do ano que vem”, afirmou Moraes.

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