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A Arm, do SoftBank, disse na quinta-feira (7) a potenciais investidores em sua oferta pública inicial de cerca de US$ 5 bilhões que a expansão da computação em nuvem e a receita de royalties representam algumas das principais áreas de crescimento para a projetista de chips.
Em uma reunião com mais de 100 investidores em um dos hotéis mais luxuosos de Nova York, o chefe-executivo da empresa, Rene Haas, e sua equipe de gestão deram detalhes sobre suas perspectivas além do mercado de telefonia móvel, do qual a empresa já detém 99% de participação, disseram as pessoas presentes.
A fraca demanda por celulares durante a desaceleração econômica global fez com que a receita da Arm ficasse estagnada. As vendas gerais totalizaram US$ 2,68 bilhões nos 12 meses até o final de março, em comparação com US$ 2,7 bilhões no período anterior.
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Rival da Nvidia, a Arm está buscando uma avaliação em uma base totalmente diluída de US$ 50 bi a US$ 54,5 bi, menos do que os US$ 64 bi que o SoftBank atribuiu à empresa em uma transação no mês passado com seu fundo Vision Fund, de US$ 100 bi.
No evento com investidores, a empresa disse ainda que o mercado de computação em nuvem, do qual tem apenas 10% de share e, portanto, mais espaço para expandir, deve crescer a uma taxa anual de 17% até 2025, em parte graças aos avanços na inteligência artificial. O mercado automotivo, do qual detém 41%, deve crescer 16%, em comparação com o crescimento de apenas 6% esperado para o mercado móvel.
A Arm também disse aos investidores que suas taxas de royalties, que representam a maior parte de sua receita, estavam se acumulando desde que começou a cobrá-las no início da década de 1990. A receita de royalties foi de US$ 1,68 bilhão no último ano fiscal, acima do US$ 1,56 bilhão do ano anterior.
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Investidores têm observado de perto a exposição da Arm à China, dadas as tensões geopolíticas com os Estados Unidos, que levaram a uma corrida para garantir o fornecimento de chips. As vendas na China contribuíram com 24,5% da receita de US$ 2,68 bilhões da Arm no ano fiscal de 2023.
Praticamente toda essa receita vem da Arm China, uma entidade independente com direitos exclusivos para distribuir a tecnologia da empresa no país, que é o maior cliente da Arm. A unidade chinesa tem um histórico de atrasos nos pagamentos e apresenta “riscos significativos” para os negócios da companhia, segundo o registro de IPO da empresa.
A Arm disse no registro que a operação chinesa lhe deve US4 386,9 milhões, segundo números referentes ao final de março. O diretor financeiro da Arm disse aos investidores, durante a comercialização do IPO, que a empresa não estava preocupada em ser paga.
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(Com Reuters)