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Visão mais positiva com o cenário de queda da Selic, mas sem perder o foco na eficiência, destacada como um dos pontos positivos do resultado do segundo trimestre de 2023.
Essas foram as sinalizações dos executivos da B3 (B3SA3), operadora da Bolsa brasileira, em teleconferência dos resultados na manhã desta sexta-feira (11).
“O mercado antecipou o corte de juros que se materializou na semana passada. Está mais construtivo em termos de crescimento da economia também”, afirmou André Milanez, CFO da B3, apontando ter visto um ambiente mais favorável, principalmente ao final do 2º trimestre.
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Milanez afirmou ainda que a companhia está otimista em relação a recuperação de volumes, à medida que o corte de juros avance. “Mas é difícil prever o timing disso”, ressalta o executivo. “O investidor de varejo vai vir depois dos outros investidores, mas com certeza estamos mais otimistas”, apontou.
Enquanto isso, a B3 tem conseguido colher resultados das iniciativas para buscar eficiência de forma permanente.
“Nosso objetivo no longo prazo é assegurar que nossos gastos, principalmente no segmento ‘core’, cresça próximo da inflação”, projetou Milanez, destacando que a maior parte dos custos da B3 é com pessoal e tecnologia.
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Ele não descarta novos ajustes pela frente. “Ainda há ajustes que podem ser feitos nessas áreas para buscar mais eficiência”, afirmou o executivo.
Enquanto isso, o foco é buscar sinergias de receita com adquiridas e não fazer novas aquisições.
Neste sentido, o executivo apontou ainda que a parceria com Nasdaq não muda “guidance” de investimentos e despesas.
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“É renegociação de uma parceria que já existia”, afirmou. B3 e Nasdaq anunciaram recentemente uma parceria para desenvolver nova plataforma de clearing. “Estamos investindo em tecnologia para evoluir soluções. É importante para a Nasdaq desenvolver a solução deles em outros mercados também”.
Reforma tributária
Milanez ainda comentou sobre as notícias de tributação de dividendos e extinção de JCP na segunda etapa da reforma tributária, apontando que ainda é cedo dizer quais seriam os impactos.
“Baseado no que temos ouvido, ainda há dúvidas se vamos ver mudanças em JCP ou não. O que ouvimos é que a taxação de dividendo e [fim dos] JCP não seriam discutidas ainda este ano. Mas precisamos acompanhar isso com atenção”, afirma André Milanez.
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“Estamos monitorando as discussões de perto e levando nossas preocupações às autoridades, por meio das associações das quais fazemos parte”, ressaltou.
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