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A Enauta (ENAT3) voltou a apresentar problemas operacionais que prejudicaram os seus resultados trimestrais e aposta na entrada em funcionamento do sistema definitivo do Campo de Atlanta, na Bacia de Santos, previsto para daqui um ano, em agosto de 2024, para recuperar o espaço perdido.
“A proximidade do primeiro óleo de Atlanta permite que a Enauta avalie novos passos do crescimento. É a única (petroleira) independente do mercado com projeto greenfield de crescimento, com perspectiva de aumento forte da produção e geração de caixa no curto prazo. Isso permite pensar em como desenvolver outras coisas”, afirmou Décio Oddone, CEO da companhia, nesta sexta-feira (4), em teleconferência com analistas.
De abril a junho, a Enauta (ENAT3) reportou lucro líquido de R$ 41,1 milhões, cifra 85,4% abaixo do valor reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia na noite da última quinta-feira (3).
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Nesta sexta, as ações da Enauta recuaram 0,70%, indo a R$ 14,10, variando, na sessão, entre a mínima de R$ 14 e a máxima de R$ 14,74. Em 2023, os papéis da empresa acumulam alta de 5%.
Enauta (ENAT3) com problemas operacionais
Segundo Décio Oddone, ao longo do segundo trimestre, a empresa enfrentou problemas operacionais no sistema de bombeio de Atlanta. “Nós já identificamos os problemas. Foram os componentes elétricos já substituídos. A produção vai voltar possivelmente antes do que a gente tinha programado”, destacou o executivo.
A Enauta espera retomar a produção nas próximas semanas. O impacto só não foi maior porque já havia paralisação programada da operação no período de interrupção. “A gente passou por etapas importantes. Continuamos reduzindo o risco do projeto”, ressaltou
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“Estamos prontos para terminar uma terceira etapa, que é a perfuração e complementação dos novos poços que vão compor o sistema definitivo de Atlanta”, disse. “Então a gente vai vencendo as etapas do processo. Fica para 2024 a etapa de instalação de equipamentos e inicio da produção”, complementou.
Enauta (ENAT3) quer agregar valor
A empresa pensa em agregar valor com novos projetos em área de influência do Campo de Atlanta como o Campo de Oliva – 22 quilômetros de distância um do outro. E também buscar novas oportunidades no Brasil e no exterior.
“Imaginando que qualquer operação de fusão e aquisição precisa passar por ritos de aprovação, que dificilmente ocorrem num período de nove a doze meses, dá pra contar com uma geração de caixa que a gente vai ter a partir do sistema definitivo, que vai fortalecer a capacidade da companhia de buscar oportunidade”, afirmou o CEO.
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“Como a gente está a um ano do sistema definitivo de Atlanta, qualquer transação que fizermos, vai levar a um desembolso de caixa daqui a um ano. Isso facilita a nossa vida”, finaliza.
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