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Sem Parar lança seguro auto sem restrição ‘de idade’ para veículos

Todas as versões do seguro contemplam cobertura para danos parciais e indenizações pré-fixadas de até R$ 8 mil

Gilmara Santos

Carros passam por pedágio em rodovia da concessionária Rota das Bandeiras no interior de SP (Paulo Fridman/Corbis via Getty Images)
Carros passam por pedágio em rodovia da concessionária Rota das Bandeiras no interior de SP (Paulo Fridman/Corbis via Getty Images)

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Conhecido pelas suas ‘tags’ de pagamento automático de pedágios e estacionamentos, o “Sem Parar” resolveu entrar no ramo de seguros e acaba de lançar o “Auto Flex”, sua nova apólice de seguro automotivo. A empresa também pretende, em breve, disponibilizar seguro para celular.

O custo do seguro auto parte de R$ 0,86 ao dia, segundo a empresa, e pode ser contratado também por proprietários de veículos antigos, que já estão fora de linha.

A média de idade dos automóveis no Brasil é de 10 anos e 9 meses, segundo o Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores).

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Levantamento da Susep (Superintendência de Seguros Privados) mostra que em 2020 cerca de 2,2 milhões de “veículos expostos” no país  possuíam idade igual ou superior a 10 anos de um volume total de 14,3 milhões.

O “Auto Flex” será comercializado em quatro opções de planos mensais: Básico (R$25,90), Essencial (R$42,90), Plus (R$64,90) e Premium (R$87,90).

Todas as versões do seguro contemplam cobertura para danos parciais e indenizações pré-fixadas de até R$ 8 mil, com contratação e processo de indenização feitos de forma 100% digital. A tabela de franquias varia de R$ 150 a R$ 800.

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“Entramos no mercado de seguros há pouco mais de um ano com um objetivo claro de democratizar o seguro no Brasil. De lá para cá, já lançamos 10 novas ofertas e a companhia projeta lançar outros 10 tipos de seguros ainda em 2023.”, diz José Machado, head de Seguros do Sem Parar.

“Projetamos chegar ao final de 2023 com 1 milhão de apólices ativas e estamos no caminho certo, com taxa de conversão de dois dígitos”, completa o executivo.

O que afeta preço do seguro auto?

A região onde o segurado reside é um fator muito importante na precificação do seguro. Interfere diretamente, por exemplo, as taxas locais de roubo e furto, conforme estudo da insurtech TEx.

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Veja a seguir os principais pontos que são usados na composição do custo do seguro auto:

1° Classe de bônus

É a variável mais importante para determinar o valor do seguro de um automóvel, sendo categorizada em faixas que vão de 0 a 10. Esses valores são representados pela fidelidade e competência do segurado. Quanto mais renovações sem sinistro (a ocorrência do evento danoso previsto na contratação do seguro), maior será sua classe de bônus.

2° CEP do condutor

A região geográfica por onde o carro transita tem grande importância na determinação do valor do seguro, podendo, por exemplo, encarecer em locais com maior risco de roubo e furto.

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3° Valor do veículo

Carros mais caros, geralmente, não são alvos de roubos e furtos. Por isso, veículos nessa categoria têm um valor proporcionalmente menor no seguro.

4° Idade do veículo

Carros mais velhos, com maior quilometragem, têm maior custo de reparo e geralmente são mais roubados. Quanto mais velho o carro, mais caro é o seguro.

5° Idade do condutor

É um bom indicativo de experiência na condução de veículos. Em geral, quanto mais velho é o condutor, menor é o preço do seguro.

6° Fabricante do veículo

Cada fabricante opera de maneira distinta na produção dos veículos, e isso também pode influenciar o preço do seguro. Um exemplo clássico é o custo de manutenção do veículo, que pode variar bastante conforme o fabricante.

7° Tipo de utilização do veículo

Para qual fim o veículo será utilizado? O uso particular é o mais comum, porém, há muitos casos de transporte por aplicativo, cuja a exposição ao risco e a tendência mais acelerada de desgaste do carro pode provocar uma elevação da tarifa do seguro.

Gilmara Santos

Jornalista especializada em economia e negócios. Foi editora de legislação da Gazeta Mercantil e de Economia do Diário do Grande ABC.