Novo ETF investe em títulos públicos de inflação; cotas são negociadas a partir de R$ 50

Estreou nesta terça-feira (20) no pregão da B3 um novo ETF (fundo de índice) de renda fixa com uma característica específica: ele só investe títulos públicos atrelados à inflação – chamados de NTN-B, ou Tesouro IPCA+ no Tesouro Direto – com prazo de vencimento de até quatro anos.

O NTNS11 replica o índice Teva Tesouro IPCA+ 0 a 4 anos, calculado pela Teva Índices. O indicador tem carteira com duração constante de 760 dias em cada rebalanceamento. O ETF conta ainda com liquidez de um dia (D+1).

Segundo a gestora, um dos diferenciais do NTNS11 é a taxa de administração de 0,19% ao ano, menor do que a taxa de custódia cobrada semestralmente sobre os investimentos realizados no Tesouro Direto – com a diferença de que no programa do governo, ficam isentas as aplicações de valor inferior a R$ 10 mil no Tesouro Selic (título público pós-fixado).

Fora isso, o Imposto de Renda incidente sobre o NTNS11 será de 15% sobre os ganhos, contra alíquotas de até 22,5% aplicáveis a outros investimentos de renda fixa, a depender do prazo, como CDBs e fundos.

“Com o IPCA acumulado nos últimos 12 meses em 3,94%, esse será um dos investimentos que melhor protegerá o capital do brasileiro, oferecendo rendimento acima da inflação”, diz Cauê Mançanares, CEO da Investo.

Em 2022, a Investo lançou outro ETF de títulos públicos, o LFTS11, o primeiro a replicar uma carteira só de papéis pós-fixados – chamadas de LFT ou Tesouro Selic.

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