Diretrizes da reforma tributária estão bem definidas, diz Haddad

Grupo de trabalho da Câmara que estuda as mudanças no sistema tributário vai entregar um documento com as linhas gerais do texto

Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), discursa em cerimônia do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), no Palácio Itamaraty (Foto: Diogo Zacarias)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), discursa em cerimônia do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), no Palácio Itamaraty (Foto: Diogo Zacarias)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta terça-feira (6), que as diretrizes da reforma tributária estão bem definidas e que o governo terá de colaborar com o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), sem especificar valores. O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que estuda as mudanças no sistema tributário vai entregar um documento com as linhas gerais do texto nesta terça, 6, mas o substitutivo da proposta de emenda à Constituição (PEC) deve ser apresentado em até 15 dias.

“Agora (o texto) está com o Aguinaldo (Ribeiro, do PP-PB, relator da proposta). As diretrizes já estão bem definidas”, disse ao chegar ao ministério. Ele ainda disse que as alíquotas não serão tratadas na PEC e ao ser questionado sobre exceções para setores disse que haverá regimes, considerando as especificidades de cada área. “Não tem novidade, o que tem é um desenho que apara as arestas para aprovar”, disse.

Haddad reiterou que o intuito é aprovar a reforma, porque o País precisa dessa mudança. Em relação ao Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), ele disse que “vai ter” – e questionado se a União bancaria o fundo, disse que “vai ter de entrar”.

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O FDR é um mecanismo que, na prática, funcionará como um tipo de compensação para Estados e municípios. Como o Estadão/Broadcast já mostrou, a proposta que está sendo desenhada na Câmara prevê compensações para garantir a competitividade entre entes na atração de empresas, compensação com perdas de arrecadação pela mudança no sistema de cobrança (destino e origem) e manutenção de benefícios fiscais já concedidos para tributos que serão extintos.

Deputados do GT falam, reservadamente, em uma conta de R$ 60 bilhões. O Ministério da Fazenda não comenta esse valor.

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