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A semana, de reta final da temporada de balanços, começa com a repercussão de diversos resultados que foram reportados entre a noite de sexta-feira (12) e a manhã desta segunda-feira (15).
O grande destaque ficou para a repercussão dos números da M.Dias Branco (MDIA3), que avançava 12,67%, a R$ 36,81, na sessão desta segunda.
As ações da Vibra (VBBR3), por sua vez, após abrirem em queda, fecharam em alta de 1,04% (R$ 14,55); o balanço foi considerado abaixo do esperado, mas analistas viram como positiva a tendência de redução da dívida líquida. BB Seguridade (BBSE3) teve baixa de 5,91% (R$ 32,14), enquanto Raízen (RAIZ4) caiu 4,56% (R$ 3,14). Mesmo com a disparada do lucro da Raízen, analistas não gostaram dos números depois de retirado o efeito fiscal não recorrente.
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As ações da PetroReconcavo (RECV3) também registraram forte queda após a divulgação dos seus números do 1T23, fechando com baixa de 9,06%, a R$ 17,27.
As ações da Azul (AZUL4 fecharam em queda de 0,78% (R$ 12,76), amenizando fortemente a baixa de mais de 10% logo após a divulgação do balanço abaixo do esperado, mas com notícias positivas sobre a renegociação de dívidas.
Confira as análises destes resultados:
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M.Dias Branco (MDIA3)
A M.Dias Branco, líder nos mercados de biscoitos e massas no Brasil, registrou lucro líquido de R$ 69,9 milhões no primeiro trimestre de 2023, alta de 84,9% ante mesmo período de 2022, com uma receita recorde para o período de janeiro a março à medida ampliou volumes e preços dos produtos.
A receita líquida foi de R$ 2,486 bilhões (alta anual de 31%) e o Ebitda foi de R$ 174 milhões (96% de crescimento no mesmo período).
A receita líquida ficou 2% acima da projeção do Bradesco BBI e 4% acima do consenso de mercado, com volumes acima do esperado (5% acima do previsto), e ganhos sequenciais de participação de mercado no segmento de massas (0,6 ponto percentual, ou p.p.) e farinha (0,4 p.p.), apesar de uma nova queda nos biscoitos.
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Com a projeção de receita superada, e margem Ebitda que ficou 0,70 ponto percentual acima da sua estimativa (com despesas abaixo do esperado) e 0,40 p.p, acima do consenso, o Ebitda ficou 15% acima da projeção do banco e 11% acima do consenso. Além disso, dado o Ebitda acima do esperado, bem como os impostos abaixo do previsto, a M. Dias Branco reportou lucro líquido quase 65% acima da estimativa do BBI e do consenso.
“Vale observar que é positivo que a margem Ebitda tenha melhorado sequencialmente para 13% em março (de 7% em fevereiro), e como a curva de custo do trigo/óleo de palma sugere que as margens continuarão a melhorar sequencialmente, o consenso de 13% para a margem Ebitda no 2T23 parece excessivamente conservador (modelamos 15%, por exemplo)”, aponta.
O BBI espera que, após este desempenho positivo no 1T23, espera que as ações da M. Dias Branco se recuperem de seu fraco desempenho recente, quase 10 p.p. abaixo do Ibovespa no acumulado do ano. Nos preços atuais, a ação está sendo negociada a um atraente múltiplo P/L (preço sobre o lucro) de 12 vezes para 2023, abaixo de seu histórico de 17 vezes, apoiando a recomendação de compra do BBI e o preço-alvo de R$ 50 por ação.
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A XP também destaca que a companhia reportou resultados do 1T23 acima de suas projeções. Os analistas aproveitaram a oportunidade para atualizar suas estimativas e aumentar nosso preço-alvo de R$ 31,80 por ação para R$ 44,6 por ação, além de elevar a recomendação de neutro para compra.
A mudança de recomendação ocorre uma vez que (i) finalmente os custos da empresa estão se correlacionando com os preços das commodities, reduzindo o overhang de uma curva de custos errática que afetou negativamente a empresa nos últimos trimestres; (ii) por conta disso, projeta um forte momentum nos resultados à frente e recuperação de margens nos próximos trimestres; e (iii) vê a empresa negociando a um valuation descontada versus o histórico.
“Desde que iniciamos a cobertura de M. Dias Branco em jun/22, tínhamos uma recomendação de Neutro no papel, pois estávamos cautelosos quanto ao momentum nos resultados de curto prazo devido à dinâmica errática na curva de custos da Companhia (após um 2T forte e 3T sólido, 4T decepcionante). Finalmente, os preços das commodities da M.Dias Btanco estão convergindo para os preços de mercado, o que, em nossa opinião, remove o overhang nas margens. Portanto, deixando espaço para a recuperação das margens e um forte momentum nos resultados nos trimestres seguintes, uma vez que os preços das commodities diminuíram significativamente em relação aos picos do ano passado”, avaliam.
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“Conforme demonstrado no release de resultados do 1T23 da companhia, março atingiu margem Ebitda de 13,0% (versus -2,1% em janeiro), reforçando nossa visão de que a empresa deve recuperar margens próximas aos níveis históricos em 2023. Assim, aumentamos em 8% nossa estimativa de Ebitda para 2023, 9% acima do consenso”, avalia.
A XP destaca que a empresa consegue arbitrar preços em períodos de queda de preços de commodities representando, portanto, uma dinâmica de acréscimo de margens. “Os fatores que, a nosso ver, permitem à empresa executar tal estratégia de precificação são: (i) presença relevante e líder em um mercado altamente fragmentado (regiões Norte e Nordeste); (ii) um processo produtivo verticalizado; e (iii) forte notoriedade da marca e quota de mercado”, avalia.
Vibra Energia (VBBR3)
A Vibra Energia, empresa de distribuição e comercialização de combustíveis, reportou lucro líquido de R$ 81 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a uma queda de 55,1% em relação a igual período de 2022. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, houve recuo de 85,7%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado alcançou R$ 688 milhões, queda de 36,9% ante o montante reportado no primeiro trimestre de 2022. Com relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 1,5 bilhão), houve queda de 54,3%.
O Itaú BBA destaca que a companhia reportou números abaixo do esperado no primeiro trimestre. Os analistas do banco mencionam que a empresa alterou a sua forma de reportar os resultados, fazendo uma segmentação apenas por retail (varejo) e B2B, sendo o primeiro referente ao negócio de postos da empresa e o segundo passando a englobar, além do B2B da segmentação anterior, os negócios de aviação e de lubrificantes. Já os demais negócios do grupo, inclusive o segmento de Renováveis, passaram a ser contabilizados no resultado apenas pelo conceito de equivalência patrimonial.
A margem Ebitda foi para R$ 74 por m³, abaixo do esperado. O maior impacto negativo na margem foi a perda de estoque, resultado das reduções nos preços dos combustíveis, em especial diesel, óleo combustível e querosene de aviação (QAV), que ocorreram no final de 2022 e durante o primeiro trimestre de 2023. Esse efeito foi parcialmente compensado pelo ganho de estoque com gasolina e os ganhos com hedge (proteção de preço) no período.
A Vibra teve uma queda de 7,2% no volume de vendas em relação ao trimestre anterior, principalmente devido à sazonalidade. O volume no período ficou em 9,323 milhões de m³.
A Vibra terminou o trimestre com uma rede de 8.381 postos de combustíveis, implicando em uma redução líquida de dois postos em relação ao trimestre anterior e uma adição líquida de 167 postos ao mesmo trimestre de 2022. A empresa teve um fluxo de caixa operacional de R$ 2,1 bilhões, excluindo o efeito do risco sacado de R$ 588 milhões.
O Ebitda consolidado de R$ 688 milhões ficou 14% menor do que a projeção do Credit Suisse, o lucro de R$ 81 milhões ficou 30% abaixo da sua projeção, enquanto os analistas do banco suíço esperavam uma margem Ebitda de 85 por m³
“Os resultados desse tri foram bastante impactados por perdas de estoque (-R$ 67/m³) e por um efeito negativo das ineficiências nas importações de diesel no 4T22, o que nos faz acreditar que esse P&L fraco não deve ser uma boa proxy para resultados futuros. O destaque positivo foi o fluxo de caixa livre, com a dívida líquida caindo R$ 1,2 bilhão sequencialmente (incluindo variações no risco sacado)”, avaliam os analistas.
O Credit espera que o P&L da Vibra volte a níveis mais normalizados e também destacam alguns eventos positivos esperados para o fluxo de caixa livre nos próximos meses: (i) a entrada de caixa de R$ 850 milhões do desinvestimento da ES Gas (agosto); (ii) a monetização dos créditos fiscais do quarto trimestre (R$ 700 milhões); (iii) continuação da dinâmica positiva do capital de giro com a queda dos preços dos combustíveis.
O Bradesco BBI destaca que, embora acredite que o mercado se concentrará na margem fraca, a tendência de queda da dívida líquida (com pico de R$ 14,8 bilhões no 3T22) tem sido forte e deve continuar, especialmente porque a empresa terá um caixa próximo de R$ 800 milhões relativos à venda da ES Gas, em março. “Seguimos, portanto, com a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 24,00/ação”, avalia.
PetroReconcavo (RECV3)
A PetroReconcavo (RECV3) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2023 (1T23), apresentando um lucro líquido de R$ 199,513 milhões no período, queda de 50% na comparação com igual período do ano anterior (1T22).
O Ebitda caiu 19% na base de comparação anual, a R$ 334,836 milhões, com margem Ebitda em queda de 12,4 pontos percentuais (p.p.), a 46,6%. Já o Ebitda ajustado pelo hedge foi a R$ 406,304 milhões, também uma queda anual de 19%, enquanto a margem Ebitda ajustada pelo hedge teve baixa de 12 p.p., para 51,4%.
“A PetroReconcavo reportou resultados um pouco abaixo das nossas expectativas”, destaca a XP. O Ebitda reportado de R$ 334,8 milhões ficou 4% abaixo de suas estimativas e 5% abaixo do consenso.
“Este trimestre foi afetado por muitos efeitos negativos não recorrentes relacionados à instabilidade na infraestrutura midstream de terceiros, problemas operacionais nas operações da PetroReconcavo e pontuais relativos à aquisição Maha”, aponta a XP.
Os analistas da casa acreditamos que muitos investidores estão preocupados com a tese de investimento da empresa devido à geração mais limitada de fluxo de caixa livre no curto prazo em comparação com outros nomes do setor.
“Ainda vemos valor no histórico da PetroReconcavo e vemos a empresa bem-posicionada para o processo de consolidação que acreditamos que acontecerá nos próximos meses e anos no cenário brasileiro de O&G. Mantemos nossa classificação de compra”, destaca.
Já a Genial seguiu com recomendação de manutenção. “Apesar de apresentar um bom resultado no 1T23, existem certos desafios que ainda aguardam a empresa em 2023, que nos fazem ficar céticos quanto a expansão de produção que a companhia pode entregar. Dentre esses desafios, voltamos citamos a nova curva de investimentos esperado pela empresa para continuar o processo de redesenvolvimento de seus campos, divulgada no mais recente certificado de reservas, que apresentou um aumento expressivo, na ordem de 38% se comparado ao certificado anterior”, avalia.
Além disso, soma-se um incremento nas reservas recuperáveis da companhia, próximo a 9%, que foi estimado utilizando-se como premissa uma curva de preços futuros de petróleo que estão acima da realidade de preços atuais.
“Ou seja, uma vez que a estimativa das reservas recuperáveis é função da variável econômica do preço do petróleo, a utilização de uma premissa acima da realidade, nos leva a crer que a estimativa das reservas também se encontra acima do que podemos esperar para o futuro”, avalia.
Além do aumento modesto nas reservas se comparado aos investimentos esperados, a empresa também enfrenta um risco relacionado ao ativo Bahia Terra, uma vez que o Ministério de Minas e Energia decidiu por suspender a venda dos ativos da Petrobras pelo prazo de 90 dias. “Ainda que não tenhamos nenhuma informação sobre as intenções da Petrobras, uma vez que o contrato de venda ainda não está assinado, a aquisição do principal fator que poderia vir a destravar valor para a companhia e, elevar suas reservas em mais de 90%, encontra ameaçado”, aponta.
Apesar dos riscos detalhados, aos atuais níveis de preço, a empresa encontra-se precificada, assim, os analistas da Genial reiteram a recomendação de manutenção para a companhia, enquanto aguardam novas informações.
Raizen (RAIZ4)
A empresa sucroalcooleira Raízen registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,52 bilhões no quarto trimestre do ano-safra 2022/2023, resultado cerca de doze vezes o lucro obtido no mesmo período do ano anterior, conforme balanço divulgado nesta sexta-feira.
O lucro foi impulsionado por reconhecimento de créditos tributários de PIS e Cofins no montante consolidado de R$ 3,77 bilhões.
A XP aponta que, à primeira vista, a Raízen reportou um trimestre forte com um bem-vindo e surpreendente, com Ebitda ajustado de R$ 15,3 bilhões na safra 2022/23, acima do consenso e do esperado pela casa, mas principalmente devido a um crédito fiscal não recorrente de R$ 3,7 bilhões (PIS/COFINS). A geração de caixa foi forte em R$ 3,9 bilhões e mantém a Raízen com uma alavancagem confortável (1,3 vez a relação entre dívida líquida e o Ebitda ajustado), o que garante a continuidade dos investimentos para melhorar a produtividade agrícola, juntamente com a construção de usinas de E2G, além de aumentar sua oferta de energia diversificada e limpa através de seus canais comerciais.
“Porém, sem o efeito não recorrente, todas as operações ficaram abaixo das nossas estimativas: Renováveis -41%, Açúcar -4%, M&S -64%. A surpresa não recorrente levou a um guidance de Ebitda ajustado de 23/24 apenas R$ 500 milhões acima de 2022/23 para R$ 13,5-14,5 bilhões, apesar de uma forte melhora no setor de Açúcar e Etanol e da esperada recuperação em M&S”, apontam os analistas.
Depois de um momentum desafiador na safra 2022/23, o Ebitda ajustado de renováveis se recuperou porque a empresa conseguiu manter preços premium para o etanol, além de avanços em seu negócio de energia. Apesar do aumento de 20% ano a ano, para R$ 698 milhões, foi uma surpresa negativa, pois ficou 41% abaixo das estimativas da XP.
Açúcar também se recuperou em uma base fácil de comparação e o Ebitda ajustado foi de R$ 596 milhões (versus R$ 174 milhões no 4T22), porém 4% abaixo de suas estimativas. A recuperação foi impulsionada por maiores volumes e preços de açúcar, além de menores pressões de custo.
“Apesar do grande alívio de capital de giro registrado no 4T23, o fluxo de caixa para o ano-safra ainda foi negativo em R$ 2 bilhões e deve permanecer apertado em 2024, devido a maiores investimentos em projetos de expansão. Ainda assim, por conta de um valuation deprimido, seguimos com a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 6,00/ação”, aponta o BBI.
BB Seguridade (BBSE3)
A BB Seguridade (BBSE3) alcançou lucro líquido de R$ 1,833 bilhão no primeiro trimestre de 2023 (1T23), o que representa um crescimento de 51,5% frente ao mesmo período do ano passado, em um trimestre que apresentou forte desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro.
O consenso Refinitiv apontava para lucro líquido de R$ 1,76 bilhão período.
Do lado positivo, a dinâmica continua muito forte na divisão de seguros, sustentada pelo sólido desempenho do segmento rural –dito isso, o crescimento dos prêmios superou em muito a faixa de orientação (que aponta para um crescimento anual entre 12 e 15%), em 35%, provavelmente apontando para uma desaceleração à frente, o que deve ser acompanhada de perto daqui para frente, avalia o Bradesco BBI.
“Esse forte desempenho operacional parece já ter sido antecipado em grande parte pelos dados mensais fornecidos pela SUSEP, enquanto os números reportados colocam a empresa bem posicionada para entregar quase R$ 7,0 bilhões de lucro líquido no ano -implicando, portanto, em nenhuma revisão material dos lucros após a divulgação dos resultados, em nossa opinião. Daqui para frente, achamos que o mercado deve acompanhar de perto a magnitude de uma provável desaceleração nos resultados do seguro rural no próximo trimestre, enquanto as ações parecem bem precificadas, negociando a 9,5 vezes o múltiplo P/L para 2023, ainda que ofereça um carrego atraente –dado o dividend yield (valor do dividendo sobre o preço da ação) ao redor de 9% para o ano”, avalia.
Azul (AZUL4)
A Azul informou nesta segunda-feira um prejuízo líquido ajustado no primeiro trimestre de R$ 727,6 milhões, reduzindo-o em 10% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da empresa atingiu R$ 4,48 bilhões no trimestre, um aumento de cerca de 40% e igualando a expectativa de analistas consultados pela Refinitiv.
O Bradesco BBI destacou o dado de Ebitda ajustado, a R$ 1 bilhão, 4% acima da projeção do BBI, mas 6% abaixo do consenso de mercado.
Os principais destaques foram: 1) tarifas aéreas em alta de 24% ao ano, em linha com o aumento do preço do querosene de aviação no período; 2) A Azul manteve seu guidance de Ebitda de R$ 5,5 bilhões e crescimento de capacidade de 14% ano a ano; e 3) a reestruturação dos pagamentos de leasing de aeronaves deve reduzir significativamente o risco do balanço da empresa, apesar da diluição do patrimônio em R$ 36,00 por AZUL4, 177% acima do preço atual das ações. Os analistas mantêm a recomendação outperform (equivalente à compra) e um preço-alvo de R$ 30,00.
O JPMorgan aponta que a Azul reportou resultados mais fracos do que o esperado no 1T23, liderados por um número menor do que o esperado do RASK, ou Receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos.
O Ebit atingiu R$ 462 milhões, representando uma margem de 10,3%, em relação aos R$ 488,5 milhões esperados pelo JP (margem de 10,9%) e consenso da Bloomberg em R$ 519 milhões (margem de 11,3%).
“Mais importante ainda, a empresa também relatou seu guidance atualizado para o ano, sugerindo um cenário de alta de 15% para as projeções do JP e de 7% para o consenso”, avalia.
Além disso, a Azul divulgou detalhes adicionais sobre seus esforços de gestão – em continuação com o anúncio preliminar
divulgado em março – indicando uma redução de 25-40% nos pagamentos de arrendamento em dinheiro entre 2023 e 2026, em troca de uma diluição patrimonial de até 17,5%.
Com base no anúncio, o valor presente dos pagamentos deve cair cerca de 30% para R$ 10,4 bilhões (versus reportado no 1T23), e pagamentos de arrendamento à vista devem ser reduzidos em 40% em 2023, 30% em 2024 e 25% em 2025 e 2026.
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