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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na quarta-feira (3) que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres preste depoimento à Polícia Federal (PF) até a próxima segunda-feira (8).
Torres deverá ser ouvido em um inquérito da PF que investiga o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para fiscalizar o trânsito de eleitores, no Nordeste, no dia do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
O ex-ministro deveria prestar depoimento sobre a questão no dia 24 de abril, mas a oitiva foi suspensa devido ao seu estado saúde.
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Pela decisão de Moraes, Torres será ouvido na condição de declarante, na sede da PF, em Brasília. Ele deverá ter assegurado pelos delegados o direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação ao ser questionado durante o depoimento.
A oitiva será presencial e o ex-ministro deverá ser escoltado de um batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, onde está preso, para as dependências da PF.
Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro em função das investigações oriundas de outro processo, que apura os atos golpistas ocorridos no dia 8 daquele mês. Na ocasião, Torres estava afastado da Secretaria de Segurança do Distrito Federal. O inquérito no STF apura suposta omissão dele e de outras autoridades na contenção dos atos.
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De acordo com os advogados, ele está apresentando crises de ansiedade, angústia, sensação de falta de ar, angústia, tristeza profunda, com choros intensos e ininterruptos, além de pensamentos suicidas.
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