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Quando o assunto é diversificação de portfólio para proteger o patrimônio dos ânimos do mercado e das oscilações da Bolsa, uma modalidade de investimento ainda jovem no Brasil está ganhando força e chamando a atenção de investidores que buscam alternativas à renda fixa e à bolsa.
Trata-se do financiamento coletivo a startups por meio de crowdfunding, uma modalidade de captação que passou recentemente por nova regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
É uma boa notícia, especialmente para o grande público que deseja iniciar com pouco dinheiro para investir em ideias e soluções de problemas da sociedade, que podem gerar grandes negócios, e consequentemente multiplicar o próprio portfólio de investimentos.
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Essa é a constatação de especialistas que estão nesse mercado há décadas promovendo o desenvolvimento de empresas em estágio inicial com potencial de se tornarem os próximos “unicórnios” brasileiros. “Unicórnio” é um apelido atribuído às startups que valem mais de US$ 1 bilhão. Atualmente, são apenas 24 empresas nesse patamar em operação no Brasil.
“Estamos apenas começando, é um mercado muito jovem. Quanto mais problemas, mais oportunidades para as startups, e no Brasil não faltam necessidades de soluções para sermos mais eficientes”, diz Fred Santoro, CEO da Raketo.
Santoro e o amigo Gui Suetugo, também empreendedor e investidor, gravaram em parceria com o InfoMoney a masterclass Lucros Além da Bolsa, para falar da diversidade dos ativos alternativos – o que inclui startups, mas não se limitam a elas. Para acessá-la, clique aqui.
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A Raketo (termo que significa “foguete” em esperanto) foi fundada por Santoro e outros sócios com a missão de ser uma plataforma de referência com agentes de peso do ecossistema brasileiro de startups para acelerar empreendimentos, projetos e investimentos.
O chamado crowdfunding 3.0 está entre as ações da Raketo para apoiar esse ecossistema, que Santoro conhece bem. Ele foi head de startups da AWS, plataforma de cloud da Amazon.
O ecossistema brasileiro tem mais de 18 mil startups, de acordo com dados da SlingHub.
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Em 2021, esse mercado atingiu recorde de captação com US$ 9,4 bilhões em investimentos em Venture Capital, segundo o relatório Inside Venture Capital – valor 2,5 maior do que no ano anterior.
Mas, em 2022, esses aportes diminuíram significativamente, em função das oscilações do mercado global de capitais, especialmente para as startups em estágio inicial.
É justamente nesse ambiente instável da economia global que o Crowdfunding (captações com rodadas públicas) ganhou força e abriu uma janela de oportunidade a investidores que buscam diversificar seu patrimônio.
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Isso porque a chamada resolução 88 da CVM ampliou as oportunidades tanto para as startups como para os investidores. Entre as principais mudanças destacam-se:
- Aumento do teto das captações por rodada, saltando de R$ 5 milhões para até R$ 15 milhões – sendo até 3 rodadas deste montante por ano;
- Traz a possibilidade de um mercado subsequente às ofertas públicas, desde que observados alguns requisitos da norma: investidores podem comprar ou vender participações de rodadas já realizadas;
- Empresas de maior porte podem fazer captações públicas: antes apenas startups de “pequeno porte” com até R$ 10 milhões de receita bruta anual poderiam captar em Crowdfunding, agora empresas mais robustas com R$ 40 milhões de receita bruta anual podem abrir cotas de participação em rodadas públicas.
“Os investidores acordaram para essa oportunidade. A ‘reprecificação’ do mercado, especialmente sobre valuation, se torna grande oportunidade para investidores que querem entrar para multiplicar exponencialmente seu portfólio, quando o empreendimento dá certo. Por isso a importância da estratégia de diversificação do portfólio”, avalia o CEO da Raketo.
Com a nova regulamentação da CVM, Santoro destaca como benefícios para o investidor a opção de colocar aportes em captações públicas “em empresas mais maduras com até 40 milhões de reais em receita anual, e a liberação da venda de cotas entre os investidores anjos, o que dá liquidez, porque antes precisava esperar às vezes mais de 7 anos para vender suas cotas”.
Mas, como todo investimento tem o seu risco, é preciso estar atento para evitar perdas em financiamento coletivo a startups com essa modalidade.
Santoro recomenda que o investidor não se arrisque em captações públicas por conta própria. “Se quiser investir em startups, tente diversificar, porque o risco é gigantesco, confie nas empresas (Venture Capital) no mercado que já estão filtrando as melhores oportunidades”, diz o CEO da Raketo.
Santoro reforça, por exemplo, que na Raketo as captações acontecem na DIVI•hub, uma plataforma de tecnologia Crowdfunding totalmente homologada pela CVM, startup da qual ele mesmo é investidor e que permite a startups, influencers e até gamers levantarem recursos para projetos a partir de R$ 10 por investidor.
Para aprender mais sobre startups e investimentos alternativos em geral, clique aqui para acessar a masterclass Lucros Além da Bolsa, com Fred Santoro e Gui Suetugo.