Setor está desafiado e alerta pelo que foi visto nos EUA e Europa, diz presidente da Febraban

Em evento, Isaac Sidney destacou que o BC tem agido para diminuir desequilíbrios regulatórios e destacou a "excelência da regulação bancária brasileira"

Estadão Conteúdo

Isaac Sidney, presidente da Febraban (Foto: Divulgação/LinkedIn)
Isaac Sidney, presidente da Febraban (Foto: Divulgação/LinkedIn)

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O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse que o setor bancário está “desafiado e alerta” aos problemas observados em bancos dos Estados Unidos e da Europa. Ele participou de evento organizado pelo Bradesco BBI na tarde desta terça-feira, 4.

“Neste momento, nós estamos particularmente desafiados e alertas em razão do que estamos vivenciando nos Estados Unidos e na Europa, com os casos recentes dos bancos regionais que quebraram nos Estados Unidos e com o Credit Suisse na Europa. Isso tem colocado um holofote sobre a regulação internacional e tem testado a resiliência do sistema bancário como um todo”, afirmou Sidney.

No caso do Brasil, o presidente da Febrabran destacou que o Banco Central tem agido para diminuir desequilíbrios regulatórios. Durante participação no painel, ao lado do diretor de regulação do BC, Otávio Damaso, Sidney destacou a “excelência da regulação bancária brasileira”, além da supervisão e do monitoramento do BC.

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“Nós podemos continuar mostrando ao mundo a capacidade de resiliência do sistema bancário brasileiro em termos de capital, de provisionamento, de liquidez e também de gestão, tanto de ativos, como passivos”, afirmou ele, lembrando que o Índice de Basileia médio do sistema bancário do País supera o mínimo regulatório de Basileia.

O presidente da Febraban destacou que o RoE Retorno sobre Patrimônio Líquido, na sigla em inglês do setor é de 15% ao ano. “Não é nenhum pecado termos rentabilidade elevada”, afirmou, lembrando que o setor bancário não está nas primeiras colocações entre os mais rentáveis da economia.