Ações do Alibaba fecham com alta de 14% em NY após grupo anunciar que irá se dividir em seis unidades e buscar IPOs

Cada uma das seis empresas será administrada por seu próprio presidente-executivo e conselho de administração.

Equipe InfoMoney

(Getty Images)
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O grupo chinês Alibaba planeja dividir seus negócios em seis unidades principais, abrangendo desde comércio eletrônico a computação em nuvem, na maior reestruturação de seus 24 anos de história. O grupo anunciou ainda que vai buscar abrir o capital de cinco das seis unidades. Com essas notícias, a ação do grupo já indicava um avanço no pré-market nesta terça-feira (28), que se estendeu no mercado à vista. Os papéis fecharam com ganhos de 14,25%, a US$ 98,39, na Bolsa de Valores de Nova York.

As seis unidades são Cloud Intelligence Group, Taobao Tmall Commerce, Local Services Group, Cainiao Smart Logistics Group, Global Digital Commerce Group e Digital Media and Entertainment Group, afirmou a companhia.

Cada uma das seis empresas será administrada por seu próprio presidente-executivo e conselho de administração.

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Daniel Zhang continuará atuando como presidente-executivo do Alibaba Group, que seguirá um modelo de holding. Zhang também vai atuar simultaneamente como presidente-executivo da Cloud Intelligence Group.

Cada grupo empresarial e outros investimentos manterão a flexibilidade para levantar capital externo e buscar ofertas públicas iniciais de ações (IPOs), disse o Alibaba, com exceção do Taobao Tmall Commerce Group, que administra os negócios de comércio na China e continuará sendo uma unidade de controle integral pela Alibaba.

As ações da Alibaba nos Estados Unidos subiram até 8% após o anúncio.

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“A intenção original e o propósito fundamental desta reforma é tornar nossa organização mais ágil, encurtar decisões fazendo links e respondendo mais rápido”, disse Zhang em uma carta aos funcionários vista pela Reuters.

A notícia da reestruturação chega um dia depois que o fundador do Alibaba Jack Ma foi flagrado em uma escola primária em Hangzhou, marcando sua primeira aparição pública na China continental em mais de um ano.

Ma deixou a China no final de 2021 no momento em que as autoridades do país lançaram uma campanha de fiscalização sobre o setor de tecnologia chinês.

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“Parece uma coincidência que isso esteja acontecendo assim que Ma parece confortável em retornar. Para mim isso sugere algo que a Alibaba estava querendo fazer há algum tempo, mas estava esperando a oportunidade para fazê-lo”, disse Stuart Cole, economista-chefe da corretora Equiti Capital.

(com Reuters)

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