Ânima (ANIM3) reverte prejuízo e tem lucro ajustado de R$ 210,7 mi no 4º trimestre de 2022

Receita líquida somou R$ 845,1 milhões no quarto trimestre deste ano, uma redução de 0,4% na comparação com igual etapa de 2021.

Felipe Moreira

Foto: Reprodução Facebook
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A Ânima (ANIM3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 210,7 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), revertendo prejuízo de R$ 92,3 milhões no quarto trimestre de 2021, informou a companhia nesta segunda-feira (27). Sem levar em conta os ajustes, o lucro líquido foi de R$ 169,4 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 152,8 milhões do último trimestre de 2021.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 178,7 milhões no 4T22, um crescimento de 12,3% em relação ao 4T21.

A margem Ebitda ajustada atingiu 21,1% entre outubro e dezembro, alta de 2,4 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

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A receita líquida somou R$ 845,1 milhões no quarto trimestre deste ano, uma redução de 0,4% na comparação com igual etapa de 2021.

No ano de 2022, a base de alunos total, que de acordo com o informativo de resultados compreende o ensino acadêmico mais “Lifelong Learning” (pós-graduação lato sensu e outros cursos de extensão), cresceu 0,9% no ano, para 395.344 alunos. Já a evasão da graduação presencial teve queda de 2,4pp, para -3,5%.

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Em comentário no balanço, a administração da Ânima afirma que para 2023 tem uma visão construtiva, embora com prudente cautela. “O Brasil vive um momento de relevantes incertezas no cenário macroeconômico e também no setor de educação – desde um potencial desenho de um novo Fies até o ambiente regulatório para as escolas médicas. Contudo, somos cautelosamente construtivos em função da qualidade técnica do novo time do MEC, que nos permite a expectativa de melhoras adiante”, diz.

A companhia também argumenta que o macro é fator exógeno, e que segue focada “da porta para dentro”. “Temos sido explícitos em dizer que (obviamente) não há nada em que possamos fazer quanto ao ambiente macro – e assim nossa responsabilidade (redobrada) é focar em gestão muito disciplinada para melhorar a lucratividade e geração de caixa. Comentamos que 2022 era um ano de trabalho com afinco em frentes menos glamourosas, sem as grandes transações de M&A – mas focando em melhorar a gestão. As três principais frentes de potencial melhora foram (e ainda são em 2023) aluguéis, despesas gerais e administrativas e custos de financiamento”, pontua a empresa.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 176,6 milhões no quarto trimestre de 2022, uma elevação de 10,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

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O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 478,6 milhões no quarto trimestre de 2022, uma redução de 3,6% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 56,6% no 4T22, baixa de 1,9 p.p. frente a margem do 4T21.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 108,5 milhões no 4T22, um crescimento de 9,5% em relação ao mesmo período de 2021.

A base de alunos total encerrou 2022 com 395,3 mil alunos, um avanço de 0,9% frente a mesma etapa de 2021.

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Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida ajustada da companhia era de R$ 2,908 bilhões, uma redução de 11,6% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 4,0 vezes em dezembro/22, queda de 2,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.

(com Estadão Conteúdo)

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