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As ações do Credit Suisse fecharam com queda de mais de 20%, nesta quarta-feira (15), em uma sessão bastante conturbada e marcada por interrupções nas negociações.
Os ativos do banco suíço foram abaixo de 2 francos suíços, para 1,697 francos suíços, uma queda de 24,24%; na mínima do dia, as baixas chegaram a ser superiores a 30%. O regulador de mercado suspendeu as negociações do papel várias vezes uma vez que o volume disparou e a ação despencou.
O movimento de baixa foi impulsionado por comentários do Saudi National Bank, maior investidor da instituição financeira.
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O investidor saudita afirmou que não poderia fornecer mais assistência financeira ao banco suíço, segundo informações da Reuters.
“Não podemos porque iríamos acima de 10%. É uma questão regulatória”, disse o presidente do Saudi National Bank, Ammar Al Khudairy, à agência.
O presidente do Conselho de Administração do Credit Suisse, Axel Lehmann, disse que a ênfase em reduzir o risco do balanço está em andamento. Questionado se descartaria algum tipo de ajuda governamental no futuro, Lehmann respondeu: “Não é esse o assunto”. “Somos regulamentados, temos fortes índices de capital, balanço muito forte. Estamos todos de mãos dadas. Portanto, esse não é o assunto”. A fala do residente do banco ocorreu em um de painel da CNBC, em Riad, na manhã desta quarta-feira.
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Vários bancos na Itália também chegaram a ter os negócios suspensos após quedas acentuadas na sessão de hoje, incluindo o UniCredit, Finecobank e Monte Dei Paschi.
Os investidores também continuam avaliando o impacto do anúncio do Credit Suisse na terça-feira de que havia encontrado “fraquezas materiais” em seus processos de relatórios financeiros de 2022 e 2021.
Vale lembrar que no final do ano passado, o banco suíço afirmou que estava vendo retiradas significativamente maiores de depósitos, não renovação de depósitos a prazo e saídas líquidas de ativos em níveis que excediam substancialmente as taxas incorridas no terceiro trimestre de 2022.
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O Credit Suisse viu retiradas de clientes de mais de 110 bilhões de francos suíços no quarto trimestre, enquanto uma série de escândalos, riscos herdados e falhas de conformidade continuavam a impactar o banco e afetar a sua recuperação.
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