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A petroleira Saudi Aramco teve lucro de US$ 161 bilhões (R$ 834 bilhões) em 2022, maior resultado anual já registrado por uma empresa de capital aberto, o que atraiu críticas de ativistas. O valor representa avanço de 46,5% ante 2021, quando a companhia registrou resultado positivo de US$ 110 bilhões (R$ 570 bilhões). Os ganhos vieram após o aumento dos preços de energia com a guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, e as sanções que limitaram a venda de petróleo e gás natural de Moscou nos mercados ocidentais.
Em 2020, a companhia havia lucrado US$ 49 bilhões (R$ 254 bilhões), quando o mundo passava pelo pior momento da pandemia, com interrupções de viagens e preços do petróleo brevemente negativos.
A Aramco registrou produção de cerca de 11,5 milhões de barris por dia em 2022 e disse que espera atingir 13 milhões de barris por dia até 2027. Para aumentar essa produção, a empresa planeja gastar até US$ 55 bilhões (R$ 285 bilhões) este ano em projetos de capital.
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A petrolífera tem expectativa de aumentar sua produção para aproveitar a demanda do mercado, à medida que a China reabre a economia devido às restrições levantadas no combate ao coronavírus. O retorno chinês pode levantar os bilhões necessários para pagar os planos do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman de desenvolver paisagens urbanas futuristas para afastar a Arábia Saudita do petróleo.
Esses planos surgem apesar das preocupações internacionais sobre a queima de combustíveis fósseis que aceleram as mudanças climáticas. Os preços mais altos da energia já prejudicaram as relações entre Riad e Washington, além de aumentar a inflação em todo o mundo.
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