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O fundo de investimentos Esh Theta entrou com procedimento arbitral contra um grupo de acionistas da Terra Santa Propriedades Agrícolas (LAND3), alegando que a combinação de negócios com a SLC Agrícola (SLCE3) — e o consequente arrendamento de terras da empresa — causou prejuízos à companhia.
Segundo a Esh Theta, o arrendamento de terras em condições não cumulativas, a 17 sacas de soja por hectare por ano, estaria em desacordo com as práticas do mercado. Por isso, o fundo entende que os acionistas que aprovaram a operação devem ser responsabilizados por prejuízos causados à companhia.
Entre os acionistas requeridos na ação estão fundos de investimento de gestoras como a Gávea, entre outros:
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- Bonsucex Holding S.A.
- Silvio Tini de Araújo
- Laplace Investimentos e Gestão de Recursos Ltda.
- Gávea Macro Master Fundo de Investimento Multimercado
- Gávea Macro Dólar Master Fundo de Investimento Multimercado
- Gávea Macro II Master Fundo de Investimento Multimercado
- Gávea Macro Plus Master Fundo de Investimento Multimercado
- Bradseg GIF IV Fundo de Investimento Multimercado – Investimento no Exterior
- Demeter Fundo de Investimento em Ações
- Demeter II Fundo de Investimento em Ações – Investimento no Exterior
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Terra Santa informou que a administração da empresa entende que a arbitragem não tem potencial de afetar a situação econômico-financeira da companhia.
Isso porque a Esh não pede a anulação do negócio, mas sim perdas e danos a acionistas que aprovaram a operação.