700 mil famílias que passavam fome voltarão a ser atendidas por Bolsa Família

De acordo com ministro Wellington Dias, ao todo 55 milhões de pessoas são atendidas pelo programa

Estadão Conteúdo

O ex-governador do Piauí, Wellington Dias (PT). (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ex-governador do Piauí, Wellington Dias (PT). (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O ministro do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, afirmou que 700 mil famílias que passavam fome no País voltarão a ser atendidas pelo Bolsa Família, relançado nesta quinta-feira (2). De acordo com o ministro, cerca de 20 milhões de famílias e 55 milhões de pessoas são atendidas pelo programa.

De acordo com o programa, todas as pessoas da família, independentemente da idade, terão direito a uma renda mínima. Com o novo Bolsa Família, o governo pretende proporcionar pelo menos R$ 142 por pessoa em cada casa.

Além disso, o novo Bolsa Família terá duas regras. Uma é a de regra de proteção: “Se a família melhorar de vida, a renda dela pode aumentar até meio salário mínimo per capita sem que ela saia de imediato do programa”, definiu o governo. Outra é um retorno garantido: “As famílias que se desligarem voluntariamente do programa ou perderem renda e precisarem voltar ao programa, terão prioridade no retorno.”

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A resposta prevista na regra de proteção já era delimitada no Auxílio Brasil, programa de benefício social do governo de Jair Bolsonaro. Hoje, quem recebe o benefício do governo federal e tem um emprego pode continuar recebendo por mais dois anos, desde que a renda familiar não ultrapasse R$ 525.

De acordo com o novo programa, todas as famílias beneficiárias receberão um valor mínimo de R$ 600 e serão criados dois benefícios complementares. Com os novos parâmetros do programa, todas as famílias beneficiárias receberão um valor mínimo de R$ 600. Além disso, haverá um complemento de R$ 150 para cada criança de até 6 anos e de R$ 50 para cada integrante da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos e para gestantes.

Sobre as fraudes, o ministro afirmou que foram encontradas pessoas com cerca de nove salários mínimos no programa. “Fraudes não vão mais acontecer porque vamos tornar o Cadastro Único mais eficiente”, garantiu, destacando que o Cadastro Único e Bolsa Família vão voltar a ter fiscalização. “Vamos pactuar rede com MPF, CGU e TCU para fiscalizar cadastro e Bolsa Família.”

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O ministro finalizou sua fala com a oração do Pai Nosso durante o evento. Ele pediu que todos os presentes levantassem das cadeiras, dessem as mãos e fizessem uma promessa de tirar o Brasil do mapa da fome.

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