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A Petrobras (PETR3;PETR4) afirmou nesta quinta-feira (2), em esclarecimentos às notícias divulgadas da mídia, que no âmbito da Diretoria e do Grupo Executivo de Mercado e Preços, não há qualquer discussão para que a companhia altere sua Política de Preços.
Em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato da volatilidade externa e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.
“Qualquer alteração deverá ser debatida pelos órgãos internos de governança da Petrobras, especialmente a diretoria e o Conselho de Administração, e será divulgada ao mercado”, afirma a estatal.
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O esclarecimento foi feito após notícia do jornal O Globo, citando fontes, de que o governo pretende acabar com a paridade internacional de preços de combustíveis (PPI) e substituí-la pela média ponderada dos custos de produção de combustíveis da Petrobras, com peso de 85%, enquanto os 15% restantes estariam atrelados aos preços internacionais.
Em breve análise, o Bradesco BBI apontou que ainda haveria muita incerteza sobre os efeitos práticos das variáveis dessa fórmula.
“Interpretamos os custos de produção de combustíveis no Brasil como o preço do barril de petróleo bruto (agora em cerca de US$ 85 o barril) mais aproximadamente US$ 2 o barril para refinar, ou seja, US$ 87 por barril. Os preços internacionais da gasolina atualmente estão em US$ 103 o barril de óleo cru e US$ 119 o barril refinado. Se esta fórmula fosse implementada sob nossa interpretação, isso significaria que a gasolina no Brasil seria vendida a US$ 88 o barril e o diesel a US$ 90 o barril, com um desconto de 15% e 24%, respectivamente. Isso seria uma notícia negativa para a Petrobras”, apontaram os analistas. A nota do BBI, vale destacar, foi divulgada antes da Petrobras negar a notícia.
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(com Estadão Conteúdo)
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