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Uma greve de 24 horas trouxe o caos nos aeroportos alemães nesta sexta-feira (17). Segundo dados oficiais, mais de 2,3 mil voos foram cancelados, atingindo quase 300 mil pessoas. Cruzaram os braços o pessoal de terra, controladores de tráfego aéreo e funcionários do setor público, como bombeiros
A BBC e a Deutsche Welle informa que os sindicatos Ver.di (o maior da Alemanha em número de membros) e da Associação do Serviço Civil exigem um aumento salarial de 10,5% para os trabalhadores para repor perdas causadas pela alta inflação do último ano.
Sete grandes aeroportos alemães ficaram paralisados, nas cidades de Frankfurt, Munique, Stuttgart, Bremen, Hamburgo, Hanover e Dortmund. Apenas o hub de Berlim foi poupado na manifestação.
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Como os aeroportos são estatais, a maioria de seus colaboradores diretos são classificados como funcionários do setor público, incluindo pessoal de TI, técnicos e administradores, bem como pessoal de terra como assistentes de check-in ou embarque, motoristas de caminhão de reabastecimento ou assistentes de passageiros com deficiência.
No aeroporto de Leipzig, alguns voos internacionais partiram esta manhã, mas os voos domésticos foram cancelados.
A ação coincidiu com o início da reunião de alto nível de líderes mundiais e especialistas em defesa na Conferência de Segurança de Munique, que pretende discutir novas ações sobre a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
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Os aeroportos que lidam com ajuda emergencial para vítimas do terremoto na Turquia e na Síria estão mantendo suas operações conforme o programado.
A greve, que ocorre dois dias depois que o aeroporto de Frankfurt cancelou 200 voos por uma queda dos sistemas de check-in e embarque online da Lufthansa, provocou uma resposta furiosa de alguns líderes empresariais alemães, informou a BBC.