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A ConsenSys, empresa de software Ethereum (ETH) dona da MetaMask, está co-lançando com outras 18 empresas a Plataforma do Clima em Ethereum (ECP, na sigla em inglês) durante a Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP27, no Egito.
A plataforma foi construída para o ecossistema Ethereum e terá como objetivo mitigar ainda mais o excesso de consumo de energia que a blockchain usava antes de passar pela atualização Merge (Fusão, em português), em setembro.
“A ideia é reunir muito capital e investi-lo em tecnologias que possam ter um impacto positivo significativo”, disse ao CoinDesk Joseph Lubin, fundador da ConsenSys e cofundador da blockchain Ethereum. “Antecipo que este grupo desejará financiar projetos que não sejam de um estilo antigo, projetos de tecnologia legada, mas que pensem em como eles podem construir melhores sistemas”.
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Com a Fusão, a Ethereum abandonou a mineração (no processo conhecido como prova de trabalho), que gasta mais energia, e adotou um mecanismo de renda passiva chamado prova de participação, mais eficiente e amigável ao meio ambiente.
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Antes da atualização, o Ethereum era alimentado por mineradores, que competiam para resolver quebra-cabeças criptográficos para adicionar transações ao livro digital. Já sob o novo modelo, validadores de dados precisam acumular Ethereum para poderem verificar transações, o que gasta menos energia. Desde a atualização, a Ethereum reduziu seu consumo de energia em 99,9%.
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“A Fusão estabeleceu um novo padrão para a mitigação climática em todo o setor empresarial e financeiro. Isso demonstrou que, por pura força de vontade coletiva, podemos conduzir com sucesso decisões tecnológicas que reduzem maciçamente a produção de carbono”, disse Lubin em um comunicado à imprensa.
Nos últimos anos, o modelo de mineração de criptomoedas recebeu reação de reguladores devido a seus danos ambientais. A Comissão Europeia afirmou, em outubro, que estava preparada para encerrar a mineração de criptomoedas caso a Europa enfrentasse uma terrível crise de energia durante o inverno.
Além disso, órgãos reguladores, como a União Europeia, propuseram limitar a mineração na UE. A China proibiu a mineração de Bitcoin (BTC) em 2021.
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Algumas redes que ainda usam o modelo de mineração, como ZCash e Dogecoin (DOGE), dizem que estudam a possibilidade de migrar para o modelo de staking também devido a preocupações energéticas.
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