Espaçolaser (ESPA3) reverte lucro e tem prejuízo ajustado de R$ 16,93 milhões no 3º tri de 2022

A companhia foi impactada pela elevação em despesas financeiras com avanço da Selic e encargos referentes ao pré-pagamento de dívidas

Equipe InfoMoney

Loja da Espaçolaser
Loja da Espaçolaser

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A Espaçolaser (ESPA3) teve um prejuízo líquido ajustado de R$ 16,93 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), revertendo lucro de R$ 19,08 milhões de igual período de 2021.

A companhia destaca que o resultado foi impacto pela elevação em despesas financeiras, por sua vez puxadas pela alta da taxa Selic e encargos referentes ao pré-pagamento de dívidas. Frente ao 2T22, houve uma redução de 28,5% no prejuízo líquido, destacou.

A receita líquida ajustada foi de R$ 227,8 milhões no 3T22, alta de 1,7% na comparação anual. No acumulado do ano até setembro, a receita totalizou R$ 676,3 milhões, subindo 11,9% na comparação anual, “beneficiada pelo crescimento orgânico e aquisição de 100 franquias em 2021”, destacou a empresa.

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Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 41,44 milhões, queda anual de 15,3%.

Com isso, a margem Ebitda ajustada teve baixa de 11,9 pontos percentuais (p.p.) frente ao 3T21, para 18,2%, “reflexo da intensificação da atividade promocional combinada à pressão inflacionária e efeito de maturação das lojas novas”.

A companhia destacou ter encerrado o 3T22 com 756 lojas Espaçolaser no Brasil, o que representa a abertura de 12 lojas no trimestre, sendo 1 loja própria e 11 franquias. Além disso, fechou 12 lojas no período, seguindo a otimização da rede.

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Na esfera internacional, foram abertas três lojas no trimestre, totalizando 44 lojas na América Latina ao final do 3T22, crescimento de 76% na comparação anual.

No 3T22, o resultado financeiro foi uma despesa de R$ 42,3 milhões, ante uma despesa de R$ 20,5 milhões no 3T21.

“Esse aumento reflete a elevação no endividamento bruto no período, além do aumento significativo da taxa base de juros que é utilizada como referência para o custo de financiamento. Adicionalmente, tivemos um impacto de R$ 2,5 milhões referentes ao custo de liquidação de determinadas dívidas da companhia com os recursos da 2ª emissão de debêntures, concluída em 16 de setembro”, apontou a empresa.

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No trimestre, houve um consumo de caixa operacional ajustado de R$ 23,7 milhões, piora em relação ao consumo de caixa de R$ 14,8 milhões registrada no 3T21, principalmente devido ao menor resultado do período, refletindo a pressão em vendas e despesas.

Já o capex (investimentos em capital) atingiu R$ 4,5 milhões no período, com aporte principalmente em benfeitorias de lojas da base atual. “Importante ressaltar que, durante o 3T22, abrimos apenas uma loja própria, em decorrência das restrições de liquidez da companhia e foco nas expansões por franquias”, apontou.

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