Publicidade
O Ibovespa Futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (28), último pregão antes do segundo turno da eleição presidencial no país, após o índice a vista quebrar uma sequência de três sessões fechando no vermelho e subir 1,66% na véspera.
O benchmark da bolsa brasileira chegou a subir 3% na reta final do pregão, impulsionado pela publicação de uma carta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atual primeiro colocado nas pesquisas para presidente na qual ele se compromete a ser responsável fiscalmente em um eventual novo governo. Contudo, diminuiu o ímpeto com a leitura do mercado de que a carta não trouxe tantas novidades.
Às 9h16 (horário de Brasília), o contrato para dezembro tinha baixa de 0,65%, aos 114.855 pontos.
Continua depois da publicidade
O mercado brasileiro chega ao último pregão antes do segundo turno da eleição presidencial no país em modo de espera pelo debate entre os dois candidatos à presidência Lula e Jair Bolsonaro na TV Globo nesta noite, de olho ainda em Vale (VALE3), após números que decepcionaram as estimativas.
Na véspera, pesquisa Datafolha mostrou que Lula manteve 49% das intenções de voto no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, enquanto Bolsonaro (PL) oscilou 1 ponto para baixo e passou para 44%.
No sábado, véspera do pleito, ainda são esperados levantamentos de Genial/Quaest, AtlasIntel, CNT/MDA, Ipec e Datafolha.
Continua depois da publicidade
- Ibovespa hoje: Acompanhe o movimento Ao Vivo da Bolsa e dos mercados
Nos EUA, os índices futuros operam em baixa, após projeções fracas da Amazon e Apple aumentarem as indicações de que o aperto monetário mais agressivo do Federal Reserve esteja desacelerando a economia e possa impactar os lucros das companhias.
Em indicadores, o Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), dado de inflação preferido do Fed, saiu nesta manhã. O núcleo da inflação (sem considerar preços de energia e alimentos, mais voláteis) subiu 0,5% em setembro na base mensal, em linha com o esperado; alta anual foi de 5,1%, ante estimativa Refinitiv de 5,2%.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro recuava 0,04%, S&P Futuro caía 0,48% e Nasdaq Futuro tinha baixa de 0,88%.
Continua depois da publicidade
No câmbio, o dólar comercial operava com alta de 1,39%, cotado a R$ 5,3805 na compra e na venda, após cair mais de 1% na véspera. Já o dólar futuro para outubro tinha alta de 0,55%, a R$ 5,364.
Com relação a curva de juros, os contratos futuros sobem na pontas de médio e longo prazo, revertendo perdas registradas na sessão anterior, após movimento de ajuste aos mercados globais de renda fixa. O DIF23 (janeiro para 2023) opera em baixa de 0,01 pp a 13,67%; DIF25, tem alta de 0,02 ponto percentual (pp), a 11,89%; DIF27, +0,04 pp, a 11,77%; e DIF29, +0,04 pp, a 11,88%.
Na agenda local, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,97% em outubro, após queda de 0,95% no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 5,58% no ano e de 6,52% em 12 meses.
Continua depois da publicidade
Exterior
Os mercados europeus estão operando no vermelho, com os investidores digerindo a decisão do Banco Central Europeu de aumentar sua taxa de juros em 75 pontos-base, juntamente com uma enxurrada de resultados corporativos.
No front econômico, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha aumentou 0,3% em relação ao trimestre anterior, apesar do país enfrentar alta inflação e preocupações com energia.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam em baixa, com destaque para as ações de Hong Kong, que caíram para seus níveis mais baixos desde abril de 2009.
Continua depois da publicidade
As ações de semicondutores tiveram queda depois que o subsecretário de Comércio dos EUA, Alan Estevez, disse esperar um acordo iminente com aliados para limitar algumas exportações relacionadas a chips para a China.
Do lado das commodities, os preços do minério recuam forte e caminham para quarta baixa seguida na semana em meio à novos lockdowns contra a Covid-19 na China.
As cotações do petróleo recuavam com enfraquecimento do dólar, mas estavam a caminho de um ganho semanal devido às preocupações sobre o aperto da oferta com o corte pendente das importações da Rússia para Europa.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.