G20 espera que situação econômica siga difícil em 2022, e possivelmente em 2023

Ministra das Finanças da Indonésia, país que preside do Grupo neste ano, disse que não se pode desprezar o risco crescente de recessão econômica

Estadão Conteúdo

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O G20 – grupo formado por ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais das 19 maiores economias do mundo e mais os representantes da União Europeia –  espera que a situação econômica ao redor do globo continue difícil neste ano e “possivelmente” no próximo, disse nesta quinta-feira (13) c, país que preside as reuniões de 2022, Sri Mulyani Indrawati.

“Não podemos desprezar o risco crescente de recessão econômica”, afirmou Sri Mulyani em discurso nesta tarde. Em sua fala, a economista destacou que, sob a presidência da Indonésia, a reunião de ministros das finanças e banqueiros centrais do G20 deu “alguma esperança” de que resultados concretos podem ser construídos.

Sri Mulyani notou que o cenário é de alta inflação e crescimento fraco, além de riscos impostos pela guerra na Ucrânia e crise climática. Ela reiterou o compromisso do grupo em relação à sustentabilidade financeira e investimento em infraestrutura.

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Já o presidente do Banco Central da Indonésia, Perry Warjiyo, disse que o G20 continua a debater sobre desenvolvimento dos mercados de criptoativos e a explorar ativos digitais que facilitem pagamentos entre fronteiras.

De acordo com o banqueiro central, o grupo segue comprometido em lidar com alta inflação ao redor do mundo e trabalha para calibrar ritmo do aperto monetário.

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