O erro mais comum que as pessoas cometem na carreira, segundo consultor do Google, Apple e Stanford

Especialista em negociação, Michael Gibbs divide suas melhores dicas para quem quer decolar

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – O maior erro que um profissional pode cometer na vida, segundo o especialista em negociação Michael Gibbs, é não se arriscar. Em segundo lugar, não planejar à frente no momento de tomar esses mesmos riscos.

Ph.d em psicologia da negociação, Michael Gibbs é CEO do Silicon Valley Project on Negotiation e um dos nomes mais respeitados no universo da negociação. Já palestrou para mais de 10 mil executivos das maiores organizações do mundo e atualmente presta consultoria para Google, Apple, Stanford, entre outras gigantes globais. Ele estará em São Paulo para evento da HSM no dia 15 de agosto e conversou com o InfoMoney a respeito de sua carreira a e deu dicas para quem quer sempre extrair o melhor resultado possível em uma negociação.

“Há muitos erros que eu poderia citar, mas os maiores deles estão naquilo que não fazemos. Escolhas que não tomamos, viagens que não fazemos, resumidamente, não nos arriscarmos”, disse, a respeito do maior erro que teria cometido em sua vida. “Eu larguei meu emprego estável na GE para começar uma nova vida. Se não tivesse feito isso, teria cometido um grande erro”, exemplifica.

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Àqueles que desejam fazer o mesmo – deixar a estabilidade para uma experiência mais satisfatória – ele tem uma grande dica, que serve de alerta: planejamento. “Obviamente você não faz isso sem pensar a respeito. Antes de saltar do avião, tenha um paraquedas”, brinca.

Mais especificamente, Gibbs acredita que é necessário ter dinheiro o suficiente para os três anos seguintes no momento de deixar um emprego. “Ninguém vai planejar por você. É preciso saber onde você quer chegar, quem será seu parceiro nessa empreitada. O maior problema das pessoas é não ter um plano quando as coisas não saem conforme o esperado”, alerta.

Negociação

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Em termos de negociação, Gibbs afirma que o maior problema do ser humano é a falta de perspectiva. “Cerca de, digamos, 10% das pessoas conseguem de fato escutar a história da outra pessoa e entender aquilo que ela quer e o que ela precisa. Pergunte, realmente sumarize e entenda o que diz. Se conectar com as pessoas faz toda a diferença”, explica.

Basicamente, pensar no outro em primeiro lugar é o que faz a diferença no momento de vender uma ideia ou produto.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney