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As vendas de celulares no Brasil subiram 3,1% no segundo trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, totalizando 11,3 milhões de unidades (um acréscimo de 345 mil). Em termos de receita, esse mercado cresceu 14,1%, movimentando R$ 17 bilhões na mesma base de comparação. Os dados são da consultoria IDC e foram divulgados nesta quarta-feira (21).
O resultado do segundo trimestre mostrou uma recuperação do mercado, que havia registrado queda de 5,8% na comparação anual, afetado, principalmente, pela falta de componentes para produção devido ao desarranjo das cadeias globais de suprimentos.
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O preço médio dos aparelhos vendidos foi de R$ 1.878 entre abril e junho, sendo 10% maior do que no mesmo período do ano passado, reflexo do aumento dos custos de produção e frete, além da desvalorização do real, segundo a consultoria.
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Os produtos na faixa de preço entre R$ 1.500 e R$ 1.799 foram os mais vendidos, representando 32% do volume total de vendas de smartphones.
Do total de 11,3 milhões de aparelhos comercializados, 10,8 milhões são do tipo smartphone (alta de 4%) e 505,5 mil são do tipo feature phones — aquele modelo mais simples e com menos funções (queda de 12,9%).
O volume de vendas de feature phones é bem menor, mas continua tendo espaço principalmente fora dos grandes centros urbanos, atendendo ao público que utiliza o aparelho mais como telefone e não tanto como ferramenta de acesso à internet.
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A IDC observou ainda uma queda de 47% no mercado cinza (mercado paralelo) no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, devido às ações de combate è pirataria e importação ilegal.
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