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Ibovespa Futuro vira para alta após dado de emprego nos EUA; dólar aprofunda queda e tem baixa de 1%

Em indicadores domésticos, a produção industrial subiu 0,6% em julho, abaixo da expectativa Refinitiv de alta de 0,7% na base mensal.

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa futuro passou a registrar ganhos após um relatório de emprego de agosto nos Estados Unidos sem muita surpresa, acompanhando também o desempenho dos índices futuros americanos.

Os Estados Unidos criaram 315 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em agosto, mas a taxa de desemprego cresceu para 3,7%. A criação de vagas veio acima da expectativa do mercado (que previa 300 mil), mas a projeção era que a taxa de desemprego permaneceria em 3,5%, segundo a Refinitiv.

O temor era de que um mercado de trabalho muito mais aquecido daria margem de manobra ao Federal Reserve para se tornar mais agressivo com os aumentos das taxas de juros. Isso após Jerome Powell, chairman da autoridade monetária, indicar na semana passada em Jackson Hole sobre um período doloroso de crescimento econômico lento e possivelmente de aumento do desemprego, conforme o banco central dos Estados Unidos aperta agressivamente a política monetária para conter a inflação.

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Às 9h39 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento para outubro operava em alta de 0,65%, aos 112.600 pontos.

O dólar comercial aprofundava as perdas, com baixa de 1,02%, cotado a R$ 5,184 na compra e R$ 5, 185 na venda, quebrando sequência de três altas. Já o dólar futuro para outubro tinha baixa de 1,27%, a R$ 5,213.

A maioria dos juros futuros opera em leve baixa: DIF23 (janeiro para 2023), -0,01 pp, a 13,71%; DIF25, -0,02 pp a 11,71%; DIF27, -0,03 pp, a 11,50%; e DIF29, +0,02 pp, a 11,70%.

Em indicadores domésticos, a produção industrial subiu 0,6% em julho, abaixo da expectativa Refinitiv de alta de 0,7% na base mensal.

Em Wall Street, os índices futuros dos EUA ganharam força, com Dow Jones futuro subindo 0,51%, o S&P futuro em alta de 0,54% e Nasdaq operava com avanço de 0,55%.

Os mercados europeus seguiram com alta, apagando as perdas da sessão passada, com ganhos superiores a 1%.

Investidores na região enfrentam pressões adicionais de baixa devido à crescente perspectiva de recessões na zona do euro e no Reino Unido, com a escassez de energia decorrente da guerra na Ucrânia alimentando crises de custo de vida e inflação crescente.

O índice de preços ao produtor do bloco europeu subiu 4% em junho na comparação com junho, acima do consenso Refinitiv de 3%. Assim, o índice acumula alta de 37,9% em 12 meses.

Ásia

A maioria dos mercados asiáticos fecharam em baixa na sexta-feira, antes da divulgação do payroll.

No front econômico, o índice de preços ao consumidor da Coreia do Sul subiu menos do que o esperado  5,7% em agosto em relação ao mesmo período do ano passado, abaixo do que os 6,1% previstos por analistas em uma pesquisa da Reuters.

Já os preços do minério de ferro recuam pela quinta sessão consecutiva em meio à lockdowns na China e dados econômicos fracos.

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