Klabin (KLBN11) tem resultado forte e em linha com o consenso, com destaque para celulose; ação fecha em alta de 5,47%

A divisão de papel e embalagens trouxe resultados sólidos, embora mais fracos na comparação trimestral.

Equipe InfoMoney

Fábrica Klabin _ Divulgação
Fábrica Klabin _ Divulgação

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A Klabin (KLBN11) viu seus papéis registrarem forte alta na esteira dos resultados do segundo trimestre de 2022 (2T22), apresentados na manhã desta quarta-feira (27) pela companhia de papel e celulose. As units tiveram ganhos de 5,47%, a R$ 19,46, em um dia de forte alta para o mercado como um todo.

De acordo com a XP, os números foram positivos e em linha com as expectativas. A divisão de papel e embalagem sofreu com manutenção de Monte Alegre e inflação de custos, avalia o analista Andre Vidal, enquanto celulose ainda vive um ambiente de preços de celulose mais altos aliados a um real desvalorizado.

Vidal destaca entre os pontos de atenção a alta na dívida líquida para R$ 22 bilhões, elevando a alavancagem para 2,9 vezes sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado. Os dividendos de R$ 0,36 por ação anunciados representam um rendimento de 2%.

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A XP recomendação compra para KLBN11, com preço-alvo em R$ 31,20 para as units, alta de 56,2% ante o fechamento de ontem.

O Itaú BBA destacou que os resultados fortes e em linha com o consenso foram impulsionados pelo segmento de celulose, cujo Ebitda saltou 50% no confronto trimestral. Com isso, o Ebitda ajustado total da companhia alcançou R$ 1,8 bilhão no período, crescimento de 2% em um ano e de 7% em relação ao primeiro trimestre. “Assim, mantemos nossa recomendação de compra para KLBN11, com preço-alvo de R$ 29 ao fim de 2022”, afirma.

A divisão de papel e embalagens trouxe resultados sólidos, embora mais fracos na comparação trimestral.

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Já as vendas da divisão melhoraram 3% em relação ao primeiro trimestre e 6% em relação ao ano anterior, assim como os preços médios, que continuaram fortes no trimestre, avaliam os analistas.

“No entanto, a parada para manutenção de Monte Alegre (principal planta de papel da companhia) impactou negativamente os custos da divisão. Já o segmento de celulose apresentou números fortes, impactados por menores custos e paradas de manutenção, apesar da apreciação do Real. Adicionalmente, o custo caixa da celulose se manteve relativamente estável no segundo trimestre, para R$ 1.273 a tonelada (de R$ 1.291 a tonelada um trimestre antes), no qual os maiores custos com madeira foram compensados pelos menores custos com químicos”, destaca.

Já a geração de caixa ajustado aumentou para R$ 784 milhões (contra R$ 393 milhões no primeiro trimestre) devido a um menor gasto de capital de giro e um maior resultado operacional no
trimestre.

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