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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin, determinou nesta quinta-feira (21) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste, em até cinco dias, sobre ações de partidos a respeito da apresentação do chefe do Executivo a embaixadores, na última segunda-feira (18), na qual ele voltou a questionar segurança das urnas eletrônicas.
Após a reunião, os partidos PT, PDT, Rede e PCdoB, acionaram a Justiça pedindo, no geral, que as redes sociais tirem do ar vídeos da apresentação postados pelo próprio presidente, que Bolsonaro seja multado por propaganda antecipada negativa e que o chefe do Executivo publique uma errata desmentindo as afirmações feitas aos representantes diplomáticos.
No início da semana, Fachin havia comentado, durante um evento online, que “é hora de dar um basta na desinformação” e que o negacionismo eleitoral é inaceitável. “É hora também de dizer não ao populismo autoritário, que coloca em xeque a conquista da Constituição de 1988”, disse o presidente do TSE.
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O presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a segurança das urnas e a lisura do processo eleitoral não podem mais ser colocados em dúvida. “Uma democracia forte se faz com respeito ao contraditório e à divergência, independentemente do tema. Mas há obviedades e questões superadas, inclusive já assimiladas pela sociedade brasileira, que não mais admitem discussão”, afirmou Pacheco.
A Associação dos Diplomatas do Brasil (ADB) divulgou nota dizendo que tem plena confiança na Justiça Brasileira e no sistema eletrônico do país. “A diplomacia brasileira testemunhou sempre elevados padrões de confiabilidade que se tornaram referência internacional indissociável da imagem do Brasil como uma das maiores e mais sólidas democracias do mundo”, diz o documento. “Essa é uma conquista da sociedade brasileira no processo de consolidação de suas instituições democráticas, para a qual a diplomacia nacional muito se orgulha de contribuir no exercício de suas atividades”, completa.
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil também divulgou nota sobre o assunto, na qual defendeu que o sistema eleitoral brasileiro é modelo para o mundo. “Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores”, diz a nota. “As eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo”, completa.
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Da mesma forma, a embaixada britânica no Brasil também divulgou nota na qual afirmou que confia no processo eleitoral brasileiro e que as urnas são seguras. “Esta semana tem sido marcada por um amplo debate público sobre o sistema eleitoral brasileiro. Acreditamos na força da democracia do Brasil, que conta com instituições sólidas e transparentes”, diz a nota. “Em eleições passadas, o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas se mostraram seguras e passaram a ser reconhecidas internacionalmente por sua celeridade e eficiência”, completa.
Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também divulgaram nota em que manifestam confiança na lisura do processo eleitoral brasileiro. “A Intelis | União dos Profissionais de Inteligência de Estado da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) manifesta sua confiança na lisura do processo eleitoral brasileiro. Destaca que não há qualquer registro de fraude nas urnas eletrônicas desde a implantação do atual sistema, vinte e seis anos atrás”, diz a nota.
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