Senado aprova projeto que acelera instalação de antenas para 5G

Sinal da tecnologia já está presente em Brasília

Agência Brasil

(Getty Images)
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O Senado aprovou projeto que possibilita a instalação de infraestrutura de telecomunicações, como antenas de telefonia móvel, quando o órgão competente pela emissão de licença não se manifestar no prazo legal de 60 dias. A matéria passou pela Câmara e segue para sanção presidencial.

O projeto, aprovado nesta terça-feira (6), pretende superar “exigências burocráticas desproporcionais” para licenciamento dessa infraestrutura. Além disso, há o entendimento de que o setor de telecomunicações demanda constante expansão e modernização. O projeto altera a chamada Lei das Antenas, de 2015.

No entendimento do autor do texto, deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), a Lei das Antenas não traz efeitos para a falta de manifestação das autoridades diante dos pedidos das prestadoras de telecomunicações. E acrescenta que os prazos para licenciamento de antenas de telefonia celular continuam muito superiores aos 60 dias fixados por lei.

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O projeto prevê ainda que o órgão ou entidade competente possam cassar a licença a qualquer tempo, caso as condições estipuladas no requerimento ou em demais leis e normas pertinentes sejam descumpridas.

Tecnologia 5G

A aprovação do projeto ocorreu no mesmo dia em que o sinal de 5G chegou ao Brasil. A tecnologia já está presente em Brasília. As próximas capitais a terem a tecnologia liberada serão Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, sem data prevista.

Na opinião do relator do texto no Senado, Izalci Lucas (PSDB-DF), o sinal 5G demanda a instalação de mais antenas do que as tecnologias anteriores. “Estima-se que as prestadoras precisarão multiplicar por uma cifra entre cinco e dez o número de antenas celulares atualmente instaladas no país”, disse o parlamentar.

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“Ocorre que, em muitos casos, o tempo para obtenção das licenças necessárias para a instalação das antenas supera, em muito, o prazo legalmente estabelecido de 60 dias. Em razão dessa demora, perdem a população, que fica sem um serviço atualmente já considerado essencial, e as prestadoras, que não podem exercer, na plenitude, o direito à livre iniciativa de suas atividades econômicas”, acrescentou o relator.

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