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O Ibovespa futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta quarta-feira (8), em linha com o pré-mercado em Nova York e as Bolsas europeias. O clima de cautela volta a pesar sobre o mercado, que espera por indicadores de inflação importantes para esta semana, como o IPCA de maio aqui no Brasil e a inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que sairá na sexta-feira (10).
A agenda do dia está fraca de indicadores e os investidores repercutem expectativas, com reunião de política monetária do Banco Central Europeu nesta quinta-feira e decisão sobre juros pelo Federal Reserve na semana que vem, junto com o BC brasileiro.
Às 9h18 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para junho operava em baixa de 0,62%, aos 109.650 pontos.
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O dólar comercial subia 0,25% a R$ 4,886 na compra e na venda. O dólar futuro para julho subia 0,43%, a R$ 4,925.
Os juros futuros operam mais uma vez em alta: DIF23, + 0,01 pp , a 13,49%; DIF25, + 0,06 pp, a 12,762%; DIF27, + 0,07 pp, a 12,64%; e DIF29, +0,07 pp, a 12,75%.
Os futuros em NY recuam após dois dias seguidos de ganhos. O mercado segue aguardando os dados de inflação a serem divulgados na próxima sexta-feira para entender qual caminho será seguido pelo Fed.
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Espera-se que o índice de preços ao consumidor de maio nos EUA (a ser divulgado na sexta-feira) seja apenas um pouco mais frio do que abril, e alguns economistas esperam que isso possa confirmar que a inflação atingiu o pico.
O índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, também previsto para sexta-feira, também será observado de perto pelos investidores.
O Dow Jones futuro caía 0,37%, enquanto os futuros do S&P 500 e Nasdaq recuavam, respectivamente, 0,31% e 0,23%.
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As Bolsas europeias voltam a cair com cautela sobre aperto monetário. O Stoxx 600 cai 0,77%.
Amanhã o Banco Central Europeu anunciará sua decisão sobre juros. O mercado acha improvável que a taxa seja elevada na reunião desta semana, mas acredita que o aperto monetário deve começar em julho, como o próprio BCE já sinalizou.
O comunicado após a decisão de amanhã é bastante aguardado pois deve dar a tônica dos próximos passos da autoridade monetária em um cenário de inflação crescente.
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Na Europa, a produção industrial da Alemanha avançou 0,7% em abril ante março, segundo dados publicados nesta quarta-feira, 8, pela Destatis, a agência oficial de estatísticas do país.
A leitura ficou abaixo da alta prevista por analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam ganho de 1,0%.
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2022 ante o quarto trimestre do ano passado, segundo a terceira e última leitura do indicador divulgada nesta quarta-feira pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia (UE).
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O resultado representa uma revisão positiva em relação à estimativa anterior, que apontava expansão de 0,3% na atividade. Na comparação anual, a economia da zona do euro teve avanço de 5,4% entre janeiro e março, 0,3 ponto porcentual acima do cálculo prévio.
Na Ásia, a maioria das Bolsas fechou em alta. Destaque para os ganhos em Hong Kong, puxados por ações de tecnologia: Alibaba subiu 10,12%, enquanto Tencent subiu 6,47% e NetEase ganhou 5,66%.
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Apesar das restrições por conta da Covid 19, os estrangeiros fizeram aportes líquidos de US$ 2,5 bilhões em ações chinesas no mês de maio, maior volume em quatro meses, de acordo com dados da Refinitiv.
Já o PIB do Japão encolheu 0,5% anualizado no primeiro trimestre, mostraram dados revisados do governo na quarta-feira – uma melhora em relação à estimativa inicial de contração de 1%.
(com agências internacionais)
Análise técnica por Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora
Ibovespa
“Segue em um movimento de correção da última alta e a princípio sem sinais de reversão ou de continuidade. Enquanto estiver acima dos 109.000 continuo esperando por teste, na resistência de 115.000. Caso rompa o 109.000, pode vir testar os 105.000, que é um suporte intermediário.”
Dólar
“O movimento de alta que sinalizou ontem de manhã aconteceu com bastante força e já rompeu a resistência de R$ 4,860. Ainda é cedo para falarmos em reversão de tendência, mas se der continuidade na alta e romper a resistência de R$ 5,300, teremos uma figura de fundo duplo formada, que indicaria uma alta mais forte para o dólar. Por enquanto, podemos considerar como lateralização a tendência de curto prazo enquanto não romper o fundo de R$ 4,700 ou o topo de R$ 5,300.”
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