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SÃO PAULO – A corretora Ágora/Bradesco revisou suas estimativas para a Suzano (SUZB5), e recomenda a compra dos papéis. O preço-alvo para dezembro de 2014 é de R$ 13,00 por ação. Para dezembro de 2013, o preço-alvo da corretora era de R$ 8,80 por ação. Um dos principais destaques citados pelos analistas é a nova unidade de produção da companhia no Maranhão.
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Segundo a corretora, essa nova unidade deve entrar em operação ainda no final desse ano e poderá aumentar em 80% a capacidade de celulose de mercado da Suzano, que atualmente é de 1,92 milhão de toneladas por ano. Outra vantagem é o baixo custo de logística da operação no início da operação. “Em um primeiro momento, como a madeira será fornecida pela Vale Florestar, que fica próxima a nova unidade, os principais custos permanecerão sob controle, principalmente os custos relacionados à logística”, afirmam os analistas.
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Em relação ao preço da celulose, a Ágora/Bradesco afirma que o preço da commodity entrou em ciclo de queda desde julho. No entanto, para os analistas, o balanço entre oferta e demanda segue inalterado, sendo esperado um excesso de oferta para 2015 e 2016.
No entanto, o alto valor do dólar beneficia a companhia, segundo a corretora. “Por outro lado, a depreciação do Real ante o Dólar deve contrabalancear o efeito negativo da contração dos preços, contribuindo assim para sustentar a rentabilidade das exportações de celulose”, ressaltam os analistas.
Outro ponto positivo destacado pela corretora para a Suzano é o fato de que o governo tem intensificado a fiscalização sobre papéis ilegais, ou seja, que não pagam impostos e, com isso, possuem um valor muito menor do que o praticado no mercado. Por conta dessa expectativa, os analistas esperam que as margens dos papéis da companhia devem se expandir nos próximos anos.
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Além disso, a Suzano adquiriu, em 2012, a Futuragene, empresa que tem focado no desenvolvimento de eucaliptos geneticamente modificados para criar uma produtividade maior. A empresa ainda não recebeu as autorizações necessárias para utilizar esses organismos geneticamente modificados, no entanto, a Ágora/Bradesco afirma que essa pode ser uma vantagem para a Suzano no longo prazo.